sexta-feira, março 24, 2006
Illustration Friday
É a primeira sexta-feira que participo, não está nada de jeito mas serve para me disciplinar e desenhar, pelo menos, uma vez por semana. O tema desta semana eram os pés.
quinta-feira, março 23, 2006
Feira da Flor
terça-feira, março 21, 2006
Feira da Flor
Decorre de 20 a 30 de Março na Escola Secundária do Pinhal Novo.
Hoje, dia 21, comemora-se o início da Primavera e o Dia Mundial da Árvore, por isso, é o dia da campanha Adopte Uma Árvore. Todas as turmas da escola compraram a sua árvore e vão plantá-las nos espaços exteriores da escola, a partir das 10,00 h. Eu vou levar os meus três queijinhos porque esta é uma actividade que eles não podem deixar de participar. Os rapazes estão felicíssimos. Na sexta-feira perguntaram timidamente a à professora se podiam faltar na terça-feira para ir à escola da mãe plantar árvores. Vinham aos pulos porque a professora deixou. Tinhamos combinado ir de comboio mas a distância da estação à escola é capaz de ser muito grande para eles com este tempo, por isso vamos de carro. Perguntaram-me se também podiam comprar uma árvore para ser a Nossa Árvore e se, também podiam fazer desenhos na terra no fim como fizeram os outros meninos, claro que lhes disse que sim.
Querem também fazer um cartaz para espetar num pauzinho a dizer: Esta é a árvore dos queijinhos, e eu vou deixar, claro. E vou lá espetar o pauzinho, feliz da vida por ter os queijos mais maravilhosos do mundo!
sábado, março 18, 2006
Coisas de que NÃO me quero esquecer...
Francisco: Já sei o que quero ser quando fôr grande...
Loca: O quê?
Francisco: Polícia, cantor ou vendedor de coisinhas (dando pulos e fazendo gestos com as mãos das coisinhas que ia vender).
António: Eu não. Eu quero ser professor, cantor ou vendedor de coisinhas. (Virando-se para o Francisco) Tu não devias querer ser policia, porque depois vem um bandido com uma pistola e pum, pum, mata-te.
Francisco: 'Tá bem, então quero ser professor!
quarta-feira, março 15, 2006
Color-iffic-swap-o-rama received...
segunda-feira, março 13, 2006
Color-iffic-swap-o-rama
É um grupo do flickr onde eu faço trocas mensais por cores. A cor de Março foi verde, eu enviei um pacote com coisas dessa cor e alguém enviou um para mim, ainda não o recebi, por isso não posso mostrar fotografias. Temos sempre que mandar pelo menos uma coisa feita por nós. Estas foram as coisas que mandei:
Fiz uma pintura em acrílico s/ tela,
uma pulseira e uns brincos a condizer
e juntei mais essas coisitas que por aí estão.
Depois embalei tudo em saquinhos de pano feitos à mão,
e fiz a embalagem com uma caixa previamente forrada com recortes também verdes.
Nota-se muito que esta é a minha cor preferida?
quinta-feira, março 09, 2006
Dia da Mulher
Começou muito bem, a Junta de Freguesia foi à escola e ofereceu flores às senhoras com um postal e um poema a condizer. Soube mesmo bem. Eu que nem sou dessas coisas, ultimamente ando a receber tantas flores... e sabe muito bem.
Depois das aulas acabarem esperei pela jarreta, que veio ter comigo ao Pinhal Novo, fomos buscar a snowshoee à Moita e fomos comemorar as três. Onde haveriamos de ir? Claro, a uma feira de livros! Ala que se faz tarde, fomos para Lisboa à feira que está a decorrer no Parque das Nações.
E estas foram as minhas compras, porque as outras meninas foram muito comedidas. A jarreta comprou um potinho de menta para o seu jardim, a snowshoee olhou, olhou mas não comprou nada e aqui a maluca, vai de gastar dinheiro. Ah, a jarreta ofereceu-me a Rosa do Mundo com a condição de eu lhe chamar mãe durante o resto do dia... não custou muito e eu adorei o presente. Obrigada jarreta.
Finalmente, para rebater fomos jantar ao chinês, que bem que soube. A conversa esteve deliciosa o dia todo.
E como não podia deixar de ser, os pauzinhos chineses vieram comigo, desta vez ofereci-os à snowshoee que se anda a iniciar nestas lides de pinturas e ainda não tinha pensado na excelente reutilização que se pode fazer com eles. São excelentes para mexer as tintas.
Depois das aulas acabarem esperei pela jarreta, que veio ter comigo ao Pinhal Novo, fomos buscar a snowshoee à Moita e fomos comemorar as três. Onde haveriamos de ir? Claro, a uma feira de livros! Ala que se faz tarde, fomos para Lisboa à feira que está a decorrer no Parque das Nações.
E estas foram as minhas compras, porque as outras meninas foram muito comedidas. A jarreta comprou um potinho de menta para o seu jardim, a snowshoee olhou, olhou mas não comprou nada e aqui a maluca, vai de gastar dinheiro. Ah, a jarreta ofereceu-me a Rosa do Mundo com a condição de eu lhe chamar mãe durante o resto do dia... não custou muito e eu adorei o presente. Obrigada jarreta.
Finalmente, para rebater fomos jantar ao chinês, que bem que soube. A conversa esteve deliciosa o dia todo.
E como não podia deixar de ser, os pauzinhos chineses vieram comigo, desta vez ofereci-os à snowshoee que se anda a iniciar nestas lides de pinturas e ainda não tinha pensado na excelente reutilização que se pode fazer com eles. São excelentes para mexer as tintas.
quarta-feira, março 08, 2006
segunda-feira, março 06, 2006
Estórias Contadas de Germano Almeida
"Todos os dias me acontecem coisas. Boas e más, banais, inesperadas, agradáveis ou dolorosas. Mas de quase todas sempre registamos um pormenor, um som, uma cor, um eco, uma memória. São estas coisas do dia-a-dia que Germano Almeida reuniu em Estórias Contadas. No seu estilo narrativo tão peculiar, transformou apontamentos casuais, factos, acontecimentos, acasos, em crónicas deliciosas, vivas, aliciantes. Numa prosa saborosíssima, protagonizada por um humor permanente e subtil e finíssima ironia, as páginas sucedem-se, irresistíveis, e damos connosco a sofrer com os agravos de um escritor, a disputar uma certa cadeira com Gabriela (e que terna e cúmplice disputa esta), a vibrar com as surpresas do, futebol, a reflectir sobre os feitiços do tabaco, a..."
Bookring da fio-daqua. Gostei muito de algumas das histórias, outras, nem tanto mas, no geral, o livro agradou-me bastante. É de muito fácil leitura, consegue-se ir passando de umas histórias para as outras com facilidade, sem ter que interromper a leitura. O estilo Germano Almeida agrada-me.
Especial nota para as seguintes histórias:
. Cabo Verde é o centro do mundo
. A verdade de cada um
. Ou Queirós ou eu
. Das repetições da história
. Horrivelmente belo
. O feitiço do tabaco
. Os mal-entendidos do riso
. Proibido mencionar
. Nós, os trouxas e
. The teacher que são simplesmente maravilhosas.
sexta-feira, março 03, 2006
O Baile das Lobas de Mireille Calmel
"Dezembro de 1500...
Junto ás muralhas do castelo de Montguerlhe sob a luz glacial, jaz uma jovem de cabelos compridos e sujos.
Está ensanguentada e inconsciente. Como ousou resistir à cobiça do senhor daquelas terras, François de Chazeron, este mandou enforcar o marido assim que a boda terminou, violou-a, espancou-a e marcou-a com um ferro em brasa. Depois mandou-a lançar aos lobos.
Todos a crêem morta, mas os lobos não tocaram em Isabeau. Ela é dos seus. Escondida na floresta, à frente da sua alcateia, uma só palavra lhe ocupa o espirito: Vingança!
Isabeau, soberba e comovente, endurecida pela vida mas de coração generoso, transporta-nos numa história que viaja dos subterrâneos de uma fortaleza de Auvergne à casa de uma criança que virá a ser Nostradamus, da busca da Pedra Filosofal às histórias de lobisomens, da Corte dos Milagres, com os seus renegados do mundo; à de Francisco I, frequentada por Da Vinci... "
Bookring da canita. Acabei a muito custo. Li-o todo até ao fim por causa dos comentários dos leitores anteriores. Gostava de ter gostado mais deste livro, mas também eu não consegui. A história até parece interessante mas está muito mal escrita. Há alturas em que se anda para a frente no tempo, muda-se entre as duas histórias paralelas sem explicar o que se passa e, depois volta-se atrás para contar o que perdemos, ou julgamos que não tínhamos percebido. Sinceramente, houve alturas em que me senti estúpida, porque não conseguia seguir o fio à meada...
O último terço do livro achei que era diferente do resto. Já não existiam esses saltos descabidos mas, agora passava-se tudo a uma velocidade relâmpago. Umas coisas sucediam-se às outras tão depressa que nem dava tempo de as saborear. O final senti que foi metido à martelada, chegou-se ao que era previsto mas, muito de repente e, muita coisa ficou por explicar. Pronto, tambem não gostei.
Ah, e o Leonardo da Vinci entrou na história porquê? Não percebi!
Junto ás muralhas do castelo de Montguerlhe sob a luz glacial, jaz uma jovem de cabelos compridos e sujos.
Está ensanguentada e inconsciente. Como ousou resistir à cobiça do senhor daquelas terras, François de Chazeron, este mandou enforcar o marido assim que a boda terminou, violou-a, espancou-a e marcou-a com um ferro em brasa. Depois mandou-a lançar aos lobos.
Todos a crêem morta, mas os lobos não tocaram em Isabeau. Ela é dos seus. Escondida na floresta, à frente da sua alcateia, uma só palavra lhe ocupa o espirito: Vingança!
Isabeau, soberba e comovente, endurecida pela vida mas de coração generoso, transporta-nos numa história que viaja dos subterrâneos de uma fortaleza de Auvergne à casa de uma criança que virá a ser Nostradamus, da busca da Pedra Filosofal às histórias de lobisomens, da Corte dos Milagres, com os seus renegados do mundo; à de Francisco I, frequentada por Da Vinci... "
Bookring da canita. Acabei a muito custo. Li-o todo até ao fim por causa dos comentários dos leitores anteriores. Gostava de ter gostado mais deste livro, mas também eu não consegui. A história até parece interessante mas está muito mal escrita. Há alturas em que se anda para a frente no tempo, muda-se entre as duas histórias paralelas sem explicar o que se passa e, depois volta-se atrás para contar o que perdemos, ou julgamos que não tínhamos percebido. Sinceramente, houve alturas em que me senti estúpida, porque não conseguia seguir o fio à meada...
O último terço do livro achei que era diferente do resto. Já não existiam esses saltos descabidos mas, agora passava-se tudo a uma velocidade relâmpago. Umas coisas sucediam-se às outras tão depressa que nem dava tempo de as saborear. O final senti que foi metido à martelada, chegou-se ao que era previsto mas, muito de repente e, muita coisa ficou por explicar. Pronto, tambem não gostei.
Ah, e o Leonardo da Vinci entrou na história porquê? Não percebi!
A D. Lurdes...
... é uma senhora de cinquenta e tal anos que vem à minha casa passar a ferro já há uns anos.
A D. Lurdes, aqui há uns anos perguntou-me se eu achava que ela se deveria inscrever num curso que dava equivalência ao sexto ano porque ia ganhar um subsídio. Eu disse-lhe que sim, que fazia muito bem, até porque até ao nono ano, toda a gente deveria estudar.
A D. Lurdes andou a desesperar porque não percebia nada de português e só tirava negativas nos testes.
A D. Lurdes fez o sexto ano e inscreveu-se para fazer o terceiro ciclo.
Já não discutia com as notas, a não ser com o professor de português que lhe dizia que tinha que ler os livros e dizer o que queriam os autores dizer com aquilo. A D. Lurdes achava que era uma parvoíce "adivinhar o que os homenzinhos queriam dizer"...
A D. Lurdes já fez o nono ano e tem o diploma de costureira porque foi a área que escolheu.
Este ano a D. Lurdes começou a falar que eu tinha muitos livros e eu perguntei-lhe se queria que lhe emprestasse um.
A D. Lurdes levou um livro pequenino e fácil, muito bonito para quem é criança ou está a começar a ler: Não Há Longe Nem Distância do Richard Bach e gostou e pediu outro...
A D. Lurdes levou História De Uma Gaivota E Do Gato Que A Ensinou A Voar do Luis Sepúlveda e gostou e pediu outro...
A D. Lurdes levou Se Perguntarem Por Mim Digam Que Voei da Alice Vieira e gostou e pediu outro...
A D. Lurdes levou O Riso de Deus do António Alçada Batista e já disse que já vai a meio e está a gostar ainda mais do que o anterior...
e eu estou muito orgulhosa da D. Lurdes, apesar de estar cheia de medo das escolhas que tenho feito para ela...
A D. Lurdes, aqui há uns anos perguntou-me se eu achava que ela se deveria inscrever num curso que dava equivalência ao sexto ano porque ia ganhar um subsídio. Eu disse-lhe que sim, que fazia muito bem, até porque até ao nono ano, toda a gente deveria estudar.
A D. Lurdes andou a desesperar porque não percebia nada de português e só tirava negativas nos testes.
A D. Lurdes fez o sexto ano e inscreveu-se para fazer o terceiro ciclo.
Já não discutia com as notas, a não ser com o professor de português que lhe dizia que tinha que ler os livros e dizer o que queriam os autores dizer com aquilo. A D. Lurdes achava que era uma parvoíce "adivinhar o que os homenzinhos queriam dizer"...
A D. Lurdes já fez o nono ano e tem o diploma de costureira porque foi a área que escolheu.
Este ano a D. Lurdes começou a falar que eu tinha muitos livros e eu perguntei-lhe se queria que lhe emprestasse um.
A D. Lurdes levou um livro pequenino e fácil, muito bonito para quem é criança ou está a começar a ler: Não Há Longe Nem Distância do Richard Bach e gostou e pediu outro...
A D. Lurdes levou História De Uma Gaivota E Do Gato Que A Ensinou A Voar do Luis Sepúlveda e gostou e pediu outro...
A D. Lurdes levou Se Perguntarem Por Mim Digam Que Voei da Alice Vieira e gostou e pediu outro...
A D. Lurdes levou O Riso de Deus do António Alçada Batista e já disse que já vai a meio e está a gostar ainda mais do que o anterior...
e eu estou muito orgulhosa da D. Lurdes, apesar de estar cheia de medo das escolhas que tenho feito para ela...
quinta-feira, março 02, 2006
A Alta Velocidade...
... andámos de bicicleta todos os dias. Ao princípio, os queijinhos iam com medo, pedalavam muito devagarinho, mas depois, tomaram-lhe o gosto... faziam corridas e já não queriam voltar para casa. Pode ser que qualquer dia já andem como o tio.
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