domingo, novembro 30, 2008

A day out with friends....

"Há dias em que nada mais interessa senão estar entre amigos."

Finalmente fui ao médico mostrar as análises e os testes que ele me mandou fazer. A prova de esforço estava óptima, as análises também. Num mês, apenas com um bocadinho mais de cuidado com a alimentação, baixei o colesterol de 246 para 206. Deixei de estar no grupo de risco muito elevado para estar no limite entre o normal e o elevado. Não cheguei a perceber como foi que o meu colesterol aumentou tanto, eu praticamente não como porcarias. Qualquer coisa deve ter sido mas não faço a miníma sobre o que foi.
Fiz um acordo com o médico, no próximo mês, quando repetir as análises para confirmar que tudo continua bem, terei que ter deixado de fumar também, caso contrário, vou tomar tretas para o fazer. Consegui fazer um plano meu, só meu, para o conseguir e, desta vez, vai ter que ser de vez.

Depois, peguei em mim e fui para Vila Nova de Milfontes. A filha da minha amiga Patiblue mudou de escola e os livros mudaram. Apenas em Setúbal conseguimos encontrar os novos livros e essa foi a melhor desculpa que tive para ir até lá vê-los. Cheguei já de noite, perdi-me no caminho, como de costume. Desta vez, em vez de ir parar a Sines, fui ter à zona industrial que é fantástica à noite. Aqueles silos e chaminés cheios de luz são qualquer coisa digna de se ver.

Vila Nova de Milfontes


Finalmente lá cheguei. A M. ficou deliciada com os novos livros, eu com o belo jantar que a Pati tinha feito e depois de um belo café fomos as duas fotografar a praia, fazer umas nocturnas. Estava um frio de rachar, impressionante como a temperatura tem baixado depois do Sol pôr.
Voltámos para casa e fiquei lá a dormir. No dia seguinte tinha que estar na escola às 15,00h para uma aula de substituição que não iria entrar. Aulas tinha só às 19,00h.

A window

That's life

Vendedor de castanhas

5

Reflections

Patiblue


Levámos a M. à escola e depois fomos para Odemira. A Pati ia a uma entrevista e eu ia fotografar a vila.
É lindíssima Odemira. As pessoas são bonitas, simpáticas e os recantos fabulosos.
Saímos de lá e fomos à ponte sobre o rio Mira.

Vila Nova de Milfontes

Vila Nova de Milfontes


Tem-se uma vista fabulosa de Vila Nova de Milfontes. De lá seguimos para o Canal, o porto de pesca de Milfontes que, apesar de estar em obras, continua lindo.

Reflections

No canal

Cores primárias

Reflections

Canal

Fishermen

Silvery waters


Os barcos de pesca a chegar, as cores e reflexos sobre a água, enchem-nos a alma. Foi óptimo. Voltámos para casa, despedi-me do R. e passado um bocado pus-me ao caminho. O tempo era já curto e tinha que vir rapidamente para chegar a horas. Apanhei uma data de camiões e, via o tempo a passar a correr, comecei a fazer contas ao caminho e não iria conseguir chegar a horas da aula de substituição.

Detalhes

Porto Covo


Nem me preocupei, pensei em alternativas e resolvi ir parando pelo caminho e fotografando as belezas desta zona do Alentejo.

Fisherman

Fisherman

....

Colors of Sines

Easy life

Orange ropes

Yellow and brown


Fui ao porto de pesca de Sines, que não conhecia e que a Pati me tinha dito que era lindíssimo. Não é lindo, é fabuloso. As cores, as redes, os pescadores, é tudo um encanto. Eles adoram que os fotografem, deixaram-me fotografá-los, mostrei-lhes as fotos na máquina e prometi que lhes levaria uma cópia na próxima vez que lá fosse. Queriam saber para que jornal eram as fotos, queriam comprá-lo. Adorei.

The biker and the photographer

Bridge....

Ondulado

Reflections

Alcácer do Sal


Acabei com os cartões de memória, fiquei sem bateria na Canon e vim-me embora satisfeita. Parei no caminho para beber um café e resolvi apagar fotos que estavam desfocadas para conseguir tirar algumas em Alcácer do Sal. É um dos lugares mais bonitos de Portugal e, com as luzes de fim de dia, mesmo antes do pôr do Sol é fantástico. Estava um sonho.

Foi um daqueles dias em que não ter cumprido as minhas obrigações me soube muito bem. Não fui à escola, não estive lá a não fazer nada durante quatro horas como o meu horário me obriga e soube-me a ginjas. E, se estivesse a ser avaliada segundo este modelo inadequado e perverso com que nos querem avaliar, já não poderia ter excelente. O que me interessa isso? Mesmo que o tivesse, ao contrário do que oiço dizer por aí, não iria progredir. Só em 2012 o poderei fazer. Bem gasto este dia de férias que me ofereci a mim própria.

quinta-feira, novembro 13, 2008

segunda-feira, novembro 10, 2008

Eu também sou CHANTAGISTA!



E vou continuar a fazê-la no dia 15!

15 de Novembro (by Loca....)


A manifestação do dia 15 de Novembro, iniciativa que surgiu no seio dos professores e à qual o MUP e a APEDE se associaram para a tornar possível, ganhou hoje uma legitimidade acrescida. Quando a Ministra da Educação reage ao enorme protesto que os professores fizeram hoje desfilar nas ruas de Lisboa como se 120 mil docentes em luta fosse um pormenor irrelevante, mostra que a nossa contestação não pode parar a 8 de Novembro. E fica também demonstrado que os movimentos independentes de professores têm razão quando exigem da Plataforma Sindical a denúncia do memorando de entendimento que assinaram com o Ministério da Educação, pois é esse documento que a Ministra continua a esgrimir para condicionar os sindicatos e a própria luta dos professores. A exigência de uma ruptura clara com tal acordo é outro motivo fortíssimo para os professores regressarem às ruas de Lisboa no próximo Sábado. A partir do momento em que os professores sentirem que os sindicatos cortaram amarras com um cenário em que a perspectiva de negociação rapidamente degenera numa situação pantanosa, estará aberto o caminho para a radicalização que esta luta vai necessariamente exigir.
Temos de ser claros: o combate dos professores, no momento político que hoje se vive em Portugal, já não é apenas uma luta centrada nos alvos já conhecidos: contra as duas carreiras impostas pelo ECD, contra o modelo de avaliação que dele decorre, contra as novas formas de administração escolar, contra todos os instrumentos que degradam e fragilizam a já precária situação dos professores contratados. Sem abandonar o objectivo de derrubar todas estas políticas, a luta dos professores é, hoje, também uma luta contra o autoritarismo que se apropriou das formas de governação, ao reduzir os cidadãos a executores passivos de políticas que eles mesmos não aceitam. É uma luta contra um poder governamental que constrói com os seus parceiros uma relação de completa assimetria, em virtude da qual a partilha de autoridade, indispensável aos espaços de negociação, é sistematicamente negada pela postura arrogante de quem pensa que a maioria absoluta dos votos tudo permite e tudo justifica. Ora, o exercício da democracia não se pode esgotar no gesto de colocar votos numa urna de quatro em quatro anos, demitindo-se depois o cidadão de intervir a propósito de quaisquer decisões legislativas que lhe digam respeito. Num país onde o “respeitinho”, o culto salazarento da autoridade, teimam em persistir, a luta dos professores vem dizer bem alto, a toda a sociedade civil portuguesa, que a democracia tem de ser inscrita em todas as dimensões e espaços da experiência social, a começar pelo próprio local de trabalho.
Por isso, no dia 15 de Novembro importa que todos participemos num acto cívico em que, a par das justas reivindicações dos professores, estaremos também a lutar pelo futuro da democracia em Portugal.

Energia Negativa

terça-feira, novembro 04, 2008