terça-feira, dezembro 13, 2011

Esta proposta de reforma não me parece mal de todo....

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Uma reforma curricular tem que ser pensada em termos de currículos dos alunos e nas mais valias que lhes vai trazer e nunca nos níveis de desemprego da classe docente, contrariamente à opinião expressa pelos supostos representantes dos professores.

Substituir as áreas curriculares não disciplinares de estudo acompanhado (sempre a mesma coisa desde o 1º ciclo até à entrada no secundário), área de projecto e de formação cívica (atribuida preferencialmente ao director de turma para tratar de assuntos relativos à direcção de turma ou, para tratar de outros assuntos que mais não são do que uma educação moral e religião católica, assim para o laico) por tempos reais em áreas disciplinares como física e química, geografia, ciências naturais e história, parece-me bem.

Retirar a disciplina de informática do 3º ciclo, assim como a segunda disciplina de opção do 12º ano, já não entra, no entanto, neste aparente estado de graça que o sr. ministro deveria querer alcançar. Deixa no ar o fantasma da economia e poupança que tem estado por trás de todas as medidas tomadas no actual sistema educativo, apesar do sr. ministro afirmar que nunca teve esse pensamento presente quando as pariu.