No passado fim de semana fizemos a oficina de campo de geologia com o professor José Carlos Kullerg da FCT, na Costa Vicentina. Para já aqui ficam algumas das fotos, eventualmente virei actualizar o post e deixar aqui as notas que deveriam acompanhar as fotos.
Esta foi só a MELHOR acção de formação que fiz desde que sou professora porque, ao contrário de outras, aqui o professor sabe exactamente quais são as falhas que os docentes têm no campo da geologia e a informação que têm que ter para poderem passá-la aos seus alunos de forma correcta e eficaz. Do ponto de vista da geologia não aprendi nada de novo mas, também não estava à espera que isso acontecesse. Fiz o curso de Geologia e não a variante de ensino e durante quatro anos, foi apenas geologia o que estudei. Aqui vi como a informação pode ser transmitida de diferentes formas consoante o público a que se destina. Enquanto eu olhava para as fendas e, instintivamente, verificava se o movimento era esquerdo ou direito, o professor explicava apenas como elas apareciam e qual o seu significado, sem nunca referir que se conseguiam ver dois tipos de movimento sobrepostos, um já devido ao relaxamento do campo de tensões do Permo-Triásico. Não se falou em s0, s1 ou s2, e apenas foi referido de uma forma geral qual o campo de tensões predominante, contemporâneo do dobramento. A informação dada foi simples, eficaz e transmitida de forma muito agradável por um excelente professor que apenas conhecia de congressos e conferências. Fiquei fã.
Esta foi só a MELHOR acção de formação que fiz desde que sou professora porque, ao contrário de outras, aqui o professor sabe exactamente quais são as falhas que os docentes têm no campo da geologia e a informação que têm que ter para poderem passá-la aos seus alunos de forma correcta e eficaz. Do ponto de vista da geologia não aprendi nada de novo mas, também não estava à espera que isso acontecesse. Fiz o curso de Geologia e não a variante de ensino e durante quatro anos, foi apenas geologia o que estudei. Aqui vi como a informação pode ser transmitida de diferentes formas consoante o público a que se destina. Enquanto eu olhava para as fendas e, instintivamente, verificava se o movimento era esquerdo ou direito, o professor explicava apenas como elas apareciam e qual o seu significado, sem nunca referir que se conseguiam ver dois tipos de movimento sobrepostos, um já devido ao relaxamento do campo de tensões do Permo-Triásico. Não se falou em s0, s1 ou s2, e apenas foi referido de uma forma geral qual o campo de tensões predominante, contemporâneo do dobramento. A informação dada foi simples, eficaz e transmitida de forma muito agradável por um excelente professor que apenas conhecia de congressos e conferências. Fiquei fã.
3.10.2009_4.10.2009_Costa_Vicentina_JCKullberg_Gab_Bru_Canon |
3.10.2009_4.10.2009_Costa_Vicentina_JCKullberg_Gab_Bru_Fuji |
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