terça-feira, março 31, 2009
sexta-feira, março 27, 2009
Erupção submarina perto de Tonga
Scientists sailed out to have a closer look at the eruptions of an undersea volcano off the coast of Tonga in the South Pacific Ocean today. Tonga's head geologist, Kelepi Mafi, said there was no apparent danger to residents of Nuku'alofa and others living on the main island of Tongatapu. Officials also said it may be related to a quake with a magnitude of 4.4 which struck last March 13 around 35 kilometers from the capital at a depth of nearly 150 kilometres. (I know this is an off-day posting, but really, thought the images were worth it
An undersea volcano erupts off the coast of Tonga, sending plumes of steam, ash and smoke up to 100 meters into the air, on March 18, 2009, off the coast of Nuku'Alofa, Tonga. (Dana Stephenson/Getty Images)
An undersea volcano erupts off the coast of Tonga, tossing clouds of smoke, steam and ash thousands of meters into the sky above the South Pacific ocean, Tuesday, March 17, 2009. The eruption was at sea about 10 kilometers from the southwest coast of the main island of Tongatapu, an area where up to 36 undersea volcanoes are clustered. (AP Photo/Trevor Gregory)
First in a series of undersea volcano eruption photos off the coast of Tonga, taken March 18th by photographer Dana Stephenson. (Dana Stephenson/Getty Images)
Second in a series of undersea volcano eruption photos off the coast of Tonga, taken March 18th by photographer Dana Stephenson. (Dana Stephenson/Getty Images)
Third in a series of undersea volcano eruption photos off the coast of Tonga, taken March 18th by photographer Dana Stephenson. (Dana Stephenson/Getty Images)
Fourth in a series of undersea volcano eruption photos off the coast of Tonga, taken March 18th by photographer Dana Stephenson. (Dana Stephenson/Getty Images)
Fifth in a series of undersea volcano eruption photos off the coast of Tonga, taken March 18th by photographer Dana Stephenson. (Dana Stephenson/Getty Images)
Sixth in a series of undersea volcano eruption photos off the coast of Tonga, taken March 18th by photographer Dana Stephenson. (Dana Stephenson/Getty Images)
An undersea volcano erupts about 10 kilometers off the Tongatapu coast of Tonga sending plumes of steam and smoke hundreds of meters into the air. (LOTHAR SLABON/AFP/Getty Images)
An undersea volcano erupts off the coast of Tonga on March 18, 2009. (Dana Stephenson/Getty Images)
An undersea volcano erupts off the coast of Tonga on March 18, 2009. (Dana Stephenson/Getty Images)
The plume of an erupting undersea volcano is seen off the coast of Nuku'Alofa, Tonga on March 18, 2009. (Dana Stephenson/Getty Images)
Fotos do The Boston Globe
An undersea volcano erupts off the coast of Tonga, sending plumes of steam, ash and smoke up to 100 meters into the air, on March 18, 2009, off the coast of Nuku'Alofa, Tonga. (Dana Stephenson/Getty Images)
An undersea volcano erupts off the coast of Tonga, tossing clouds of smoke, steam and ash thousands of meters into the sky above the South Pacific ocean, Tuesday, March 17, 2009. The eruption was at sea about 10 kilometers from the southwest coast of the main island of Tongatapu, an area where up to 36 undersea volcanoes are clustered. (AP Photo/Trevor Gregory)
First in a series of undersea volcano eruption photos off the coast of Tonga, taken March 18th by photographer Dana Stephenson. (Dana Stephenson/Getty Images)
Second in a series of undersea volcano eruption photos off the coast of Tonga, taken March 18th by photographer Dana Stephenson. (Dana Stephenson/Getty Images)
Third in a series of undersea volcano eruption photos off the coast of Tonga, taken March 18th by photographer Dana Stephenson. (Dana Stephenson/Getty Images)
Fourth in a series of undersea volcano eruption photos off the coast of Tonga, taken March 18th by photographer Dana Stephenson. (Dana Stephenson/Getty Images)
Fifth in a series of undersea volcano eruption photos off the coast of Tonga, taken March 18th by photographer Dana Stephenson. (Dana Stephenson/Getty Images)
Sixth in a series of undersea volcano eruption photos off the coast of Tonga, taken March 18th by photographer Dana Stephenson. (Dana Stephenson/Getty Images)
An undersea volcano erupts about 10 kilometers off the Tongatapu coast of Tonga sending plumes of steam and smoke hundreds of meters into the air. (LOTHAR SLABON/AFP/Getty Images)
An undersea volcano erupts off the coast of Tonga on March 18, 2009. (Dana Stephenson/Getty Images)
An undersea volcano erupts off the coast of Tonga on March 18, 2009. (Dana Stephenson/Getty Images)
The plume of an erupting undersea volcano is seen off the coast of Nuku'Alofa, Tonga on March 18, 2009. (Dana Stephenson/Getty Images)
Fotos do The Boston Globe
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terça-feira, março 24, 2009
segunda-feira, março 23, 2009
Fiquei....
Ao explicar à Carlota que eu tinha feito anos o ano passado enão este, lembrei-a que depois dos meus anos houve a festa do fim do ano para ela se conseguir situar no tempo.
Os queijos ouviam, calados, até que perguntaram assim:
A: Mãe, na festa do fim do ano deste ano podemos comprar outra vez batatas fritas Pringles?
F: Duas embalagens?
E é claro que eu as fui comprar hoje. Quem me manda andar a explicar os benefícios da comida saudável?
Os queijos ouviam, calados, até que perguntaram assim:
A: Mãe, na festa do fim do ano deste ano podemos comprar outra vez batatas fritas Pringles?
F: Duas embalagens?
E é claro que eu as fui comprar hoje. Quem me manda andar a explicar os benefícios da comida saudável?
sábado, março 21, 2009
Às vezes....
....quatro horas a mexer no esterco sabem-nos a ginjas.
:))
Semeei alface, tomate, pepino, pimento, cebola, cenoura, repolho, couve-flor, beringela, courgette e deve-me faltar alguma mas agora não me lembro.
Plantei um limoeiro, alho francês, alface frisada, alface roxa, couve portuguesa, couve-flor, beringela e morangos.
Esterquei 18 metros quadrados de terreno.
Reguei.
Apanhei ervas daninhas.
Enchi os compostores e revirei-os.
E fiquei de alma lavada.
Ele há cada gosto!
:))
:))
Semeei alface, tomate, pepino, pimento, cebola, cenoura, repolho, couve-flor, beringela, courgette e deve-me faltar alguma mas agora não me lembro.
Plantei um limoeiro, alho francês, alface frisada, alface roxa, couve portuguesa, couve-flor, beringela e morangos.
Esterquei 18 metros quadrados de terreno.
Reguei.
Apanhei ervas daninhas.
Enchi os compostores e revirei-os.
E fiquei de alma lavada.
Ele há cada gosto!
:))
quinta-feira, março 19, 2009
Aulas assistidas....
Não, eu não tenho aulas assistidas. Ainda propus a alguns que pedíssemos todos aulas assistidas para provar por A+B que era impossível levar esta avaliação avante. Uns porque acharam que isso era dar o braço a torcer, outros porque acharam que era aumentar muito o trabalho dos coordenadores/ avaliadores, outros porque têm medo e ainda outros só porque sim e, ficou tudo em águas de bacalhau. A maioria não pediu aulas assistidas mas uns quantos pediram.
Começaram agora e digam-me lá se acham normal? O coordenador que vai avaliar a aula do colega falta à sua aula e chama-se um professor substituto para a aula dele? Eu não acho isto normal. Então ele é dispensado do cumprimento de algumas aulas, será que elas contam como faltas? Será que ele ainda pode ser Excelente, apesar de não ter cumprido o seu horário?
Gostava mesmo de saber.
Começaram agora e digam-me lá se acham normal? O coordenador que vai avaliar a aula do colega falta à sua aula e chama-se um professor substituto para a aula dele? Eu não acho isto normal. Então ele é dispensado do cumprimento de algumas aulas, será que elas contam como faltas? Será que ele ainda pode ser Excelente, apesar de não ter cumprido o seu horário?
Gostava mesmo de saber.
quarta-feira, março 18, 2009
Há sempre uma primeira vez....
Este ano apenas dou aulas a alunos do ensino nocturno. Normalmente, às horas a que as pessoas estão a fazer as últimas compras para ir para casa, saio eu para ir para o trabalho. É o terceiro ano consecutivo em que tenho horário nocturno e custou-me muito a habituar-me a ele, sobretudo porque quando começou, a minha queijinha ainda só tinha um ano, mamava e o Z. também trabalhava à noite. Nesse ano era frequente os outros dois queijinhos, estarem de lagriminha no olho a dizer: Oh, mãe, no próximo ano pede lá ao teu director para teres aulas de dia, como nós. Saltava-me a alma pelo peito e doía-me a noite inteira ter que estar afastada deles. Infelizmente tanto eles como eu tivemos que nos habituar a este contra-horário. Não tenho opção de escolha de horário, uma vez que comecei nestas lides muito tarde e, por isso, ainda sou uma das últimas do grupo e, quando chega a minha vez de escolher o que quer que seja, já não há nada para escolher senão as sobras.
Mas dar aulas à noite tem as suas vantagens, apesar de tudo. Depois de conseguirmos conjugar e adaptar horários e actividades, a coisa até se torna interessante. Em casa, passo as manhãs com a queijaria, brincamos, divertimo-nos, vamos ao parque, andamos de bicicleta e fazemos tudo o que nos dá na real gana. Nem sequer penso se tenho ou não trabalhos da escola para fazer ou roupa para lavar ou o que quer que seja. O tempo é para os meus queijos porque só tenho esse tempo para eles. Na creche foi difícil explicar-lhes que a queijita não podia entrar até às 9,30h como manda o figurino. Mas a pouco e pouco lá concordaram comigo que era mais importante ela estar um bocadinho com a mãe do que fazer aquelas actividades todas que eles fazem no período da manhã. Com os queijos, tirando este ano em que têm as famosas actividades extracurrilares há tanto apregoadas pelo nosso primeiro, tem sido mais fácil, porque o horário deles é no turno da tarde.
Na escola, apesar do horário ser nocturno, tenho tido sempre, excepto este ano, pelo menos uma turma no turno da tarde. Quando entrei para esta escola, fiz o que sempre faço e propus o Projecto Horta Biológica para as minhas horas não lectivas, com o primeiro objectivo de me safar das aulas de substituição e/ou da sala de estudo, que são duas das actividades que nos obrigam a fazer e que eu abomino. Foi aprovado e tenho mantido a horta desde esse ano. Reorganizo anualmente os objectivos do projecto para o adaptar às turmas que tenho ou, em última instância, como é o caso deste ano, reorganizo-o para ser apenas trabalhado por mim. No horário nocturno não posso estar lá com alunos, embora eu vá para a horta muitas vezes à noite.
À noite as vantagens mais óbvias que se podem encontrar dizem respeito aos comportamentos. Quem estuda à noite vem porque quer, não porque está dentro da escolaridade obrigatória, não porque os pais os obrigam mas única e exclusivamente porque querem estudar. A idade mínima dos alunos é 18 anos, já podem votar e tudo e, na grande maioria, comportam-se como os adultos que são. Aparecem volta e meia alguns alunos que acham porque trabalham de dia e estudam à noite, são beneficiados nas notas e consideram ser nosso dever passá-los independentemente de trabalharem ou não para isso. Felizmente são muito poucos esses e depressa percebem que a coisa não é bem assim. Adaptam-se e trabalham ou rapidamente desistem.
Entretanto, o nosso primeiro, aquele senhor que tem sempre boas ideias, surgiu com a maravilhosa ideia de validar competências adquiridas ao longo da vida e inventou os Cursos Novas Oportunidades para trabalhadores que não terminaram o ensino secundário. Não tenhamos ilusões porque também isto foi uma daquelas ideias tão frequentes nele de aldrabar a estatística para a União Europeia, diminuindo a percentagem de desempregados, obrigando-os a frequentarem estes cursos para continuarem a ter direito ao seu subsídio de desemprego ou, nalguns casos, ao rendimento mínimo. E duma cajadada conseguia matar dois coelhos, porque à medida que se íam validando competências, aumentava-se falsamente o grau de alfabetização e/ou escolaridade dos trabalhadores portugueses.
Pois é, e com isto ele conseguiu perverter o espírito que existia no ensino nocturno. Rapidamente os alunos que pretendiam terminar a sua escolaridade perceberam que o fariam mais depressa se trocassem o ensino modular por esta versão aldrabada do ensino. O pior foi o aumento do número de pessoas que vieram estudar não porque queriam mas porque precisavam do dinheiro do subsídio. O clima à noite tornou-se, em muitos casos, insustentável. Não é a mesma coisa corrigir comportamentos desadequados dentro duma sala de aula a um adolescente ou a um adulto, nalguns casos, uns bons anos mais velho do que nós. Não é a mesma coisa explicar a um adolescente que o DNA é a base da vida que a um adulto que tirou a 4ª classe há mais de três décadas e que nunca mais leu qualquer palavra desde essa data, e que, além disso, está ali porque senão os 236 euros que recebe mensalmente desaparecem. É difícil, muito difícil e mais difícil ainda é ter que ser professor de todas as outras áreas disciplinares para as quais não se está preparado. Eu, professora de Biologia e Geologia, dou aulas de TIC, Sociologia, Economia, Matemática, Física e Química, e felizmente, Ambiente. Para os alunos é ainda mais difícil. Não percebem a nossa linguagem, estão muito enferrujados, acham que responder a uma questão escarrapachada num texto de apoio de quatro páginas é uma grande trabalheira e nós não os podemos chumbar. Dê lá por onde der, no final do ano, as suas competências ficam validadas. Dê lá por onde der, eles farão o equivalente ao 10º, 11º e 12º anos em cerca de um ano e sete meses. Dê lá por onde der, nós temos que apresentar todos os materiais que fizemos de raíz para todas estas áreas, para todas as turmas que tivermos e, o normal é elas andarem em Unidades de Competência diferentes.
Ah, esqueci-me. No ano passado, aquele senhor de ideias brilhantes inventou mais uma modalidade de ensino. Chamou-lhe Vias de Conclusão do Secundário. Aqui cabem os alunos que começaram o ensino secundário mas que nunca o concluiram. Aqueles que tivessem menos de seis disciplinas para terminar o ensino secundário poderiam terminá-lo numa das seguintes modalidades: Frequentar as disciplinas em falta no ensino modular; trocar as disciplinas em falta por outras mais do seu agrado também no ensino modular, ou então, frequentar 50 horas de EFA (Educação e Formação de Adultos) por cada disciplina em falta. Esta última, bastante mais fácil, tem sido a opção da maioria dos alunos que retornam à escola para completarem rapidamente o ensino secundário. Para nós, professores, a coisa apenas se tornou um bocadinho de nada mais complicada. Estes alunos foram inseridos nas turmas normais de EFA para frequentarem entre 50 e 300 horas e, por cada grupo de 50 horas fazem um trabalho temático, organizado e corrigido por nós, em horas que se vão buscar sabe-se lá onde.
O ambiente nas turmas altera-se porque de 50 em 50 horas acrescentam-se nomes à nossa lista de alunos que temos que passar a conhecer, que temos que voltar a explicar como funcionam os EFA, que temos que propôr trabalhos finais ao mesmo tempo que temos que trabalhar os assuntos com o resto da turma.... Cada um de nós adaptou-se da maneira que lhe é mais fácil para gerir estes tempos diferentes simultaneamente e a coisa até se vai levando bem. Atende-se um dos EFA agora, passa-se para um dos Vias de Conclusão, volta-se ao EFA para explicar que se não gravou o trabalho ele desaparece quando fecha o computador, explica-se como utilizar o word, fala-se de sistemas organizacionais de empresas, resolve-se a questão 2 no quadro, volta-se ao Vias de Conclusão que não percebe o que é um trabalho reflexivo. Explica-se a legislação. Desenha-se um esquema de organização de empresas, explica-se que há tem agá....
E hoje houve uma novidade. Às vezes novidades é bom mas desta vez nem foi grande espingarda! Estava eu a corrigir os trabalhos dos EFA M. e C. ao mesmo tempo que explicava aos Vias de Conclusão Z. e R. como se faz um desdobrável quando oiço vindo do fundo da sala o R. (Vias de Cocnlusão que está na casa dos 30) aos gritos:
- Olha lá eu conheço-te de algum lado? Deves achar que podes falar assim para mim. Tu não falas assim para mim, 'tás aqui 'tás a comer um bofetão....
Olhei e vi a V. muito danada a afastar-se dele com um CD na mão. Ainda nem tinha conseguido abrir a boca e ele:
- Pensas que és quem? Tu não falas assim pra mim, 'tás a ouvir?
Levantei a voz e disse:
- Pára imediatamente, não falas dessa maneira dentro da sala de aula.
Ele:
-Ouviste o que eu disse? Não te conheço de lado nenhum para falares assim comigo?....
Nem consigo reproduzir tudo. Voltei a dizer para parar, voltei a dizer que estavam dentro duma sala de aula e voltei a dizer que não admitia a ninguém que discutisse na minha sala de aula.
Ele, repetindo vezes sem conta a mesma ladaínha, virava-se para mim de vez em quando, dizendo:
- Ela ofendeu-me, não admito que ninguém me ofenda 'tás a ouvir? Não te conheço de lado nenhum, és parva ou quê.
Berrei:
-Pára imediatamente ou então sai da sala já. Não te admito que fales assim. Isto é uma aula e esse comportamento não é adequado para aqui. Cala-te imediatamente.
Repeti umas três ou quatro vezes e disse-lhe que se calasse, até que, já sem paciência nenhuma, disse:
-Põe-te imediatamente daqui para fora e só voltas quando te souberes comportar dentro duma sala de aula.
Ainda ia haver mais respinguisse mas disse, novamente muito alto:
-Sai imediatamente.
Ele finalmente saiu. Retomamos o trabalho porque não quis que ninguém falasse do assunto para não aumentar a confusão e no intervalo fiquei a saber que o que se tinha passado foi o seguinte:
Ele, há uns dias atrás, na aula da C. viu o computador do C. aberto e o C. estava a corrigir uma ficha ao pé da C. Chegou lá, pôs a sua pen e roubou-lhe o trabalho, foi a correr à biblioteca, imprimiu-o e entregou-o à C. dizendo, professora já acabei o meu trabalho, pode corrigir? Esqueceu-se de retirar o nome do C. do rodapé e claro que foi apanhado. A turma passou a chamar-lhe pirata informático. A V. viu-o com o CD dela na mão, chegou lá para o tirar e disse: Tens o meu CD na mão para quê, seu pirata informático?
Também concordo que esta foi uma daquelas ofensas que nos fazem passar das estribeiras e que nos tiram o controle independentemente do local onde estamos. E esta é apenas mais uma das razões porque eu nas próximas eleições vou votar no nosso primeiro. Estou desejando saber quais serão as novidades que ele nos trará no futuro.
Mas dar aulas à noite tem as suas vantagens, apesar de tudo. Depois de conseguirmos conjugar e adaptar horários e actividades, a coisa até se torna interessante. Em casa, passo as manhãs com a queijaria, brincamos, divertimo-nos, vamos ao parque, andamos de bicicleta e fazemos tudo o que nos dá na real gana. Nem sequer penso se tenho ou não trabalhos da escola para fazer ou roupa para lavar ou o que quer que seja. O tempo é para os meus queijos porque só tenho esse tempo para eles. Na creche foi difícil explicar-lhes que a queijita não podia entrar até às 9,30h como manda o figurino. Mas a pouco e pouco lá concordaram comigo que era mais importante ela estar um bocadinho com a mãe do que fazer aquelas actividades todas que eles fazem no período da manhã. Com os queijos, tirando este ano em que têm as famosas actividades extracurrilares há tanto apregoadas pelo nosso primeiro, tem sido mais fácil, porque o horário deles é no turno da tarde.
Na escola, apesar do horário ser nocturno, tenho tido sempre, excepto este ano, pelo menos uma turma no turno da tarde. Quando entrei para esta escola, fiz o que sempre faço e propus o Projecto Horta Biológica para as minhas horas não lectivas, com o primeiro objectivo de me safar das aulas de substituição e/ou da sala de estudo, que são duas das actividades que nos obrigam a fazer e que eu abomino. Foi aprovado e tenho mantido a horta desde esse ano. Reorganizo anualmente os objectivos do projecto para o adaptar às turmas que tenho ou, em última instância, como é o caso deste ano, reorganizo-o para ser apenas trabalhado por mim. No horário nocturno não posso estar lá com alunos, embora eu vá para a horta muitas vezes à noite.
À noite as vantagens mais óbvias que se podem encontrar dizem respeito aos comportamentos. Quem estuda à noite vem porque quer, não porque está dentro da escolaridade obrigatória, não porque os pais os obrigam mas única e exclusivamente porque querem estudar. A idade mínima dos alunos é 18 anos, já podem votar e tudo e, na grande maioria, comportam-se como os adultos que são. Aparecem volta e meia alguns alunos que acham porque trabalham de dia e estudam à noite, são beneficiados nas notas e consideram ser nosso dever passá-los independentemente de trabalharem ou não para isso. Felizmente são muito poucos esses e depressa percebem que a coisa não é bem assim. Adaptam-se e trabalham ou rapidamente desistem.
Entretanto, o nosso primeiro, aquele senhor que tem sempre boas ideias, surgiu com a maravilhosa ideia de validar competências adquiridas ao longo da vida e inventou os Cursos Novas Oportunidades para trabalhadores que não terminaram o ensino secundário. Não tenhamos ilusões porque também isto foi uma daquelas ideias tão frequentes nele de aldrabar a estatística para a União Europeia, diminuindo a percentagem de desempregados, obrigando-os a frequentarem estes cursos para continuarem a ter direito ao seu subsídio de desemprego ou, nalguns casos, ao rendimento mínimo. E duma cajadada conseguia matar dois coelhos, porque à medida que se íam validando competências, aumentava-se falsamente o grau de alfabetização e/ou escolaridade dos trabalhadores portugueses.
Pois é, e com isto ele conseguiu perverter o espírito que existia no ensino nocturno. Rapidamente os alunos que pretendiam terminar a sua escolaridade perceberam que o fariam mais depressa se trocassem o ensino modular por esta versão aldrabada do ensino. O pior foi o aumento do número de pessoas que vieram estudar não porque queriam mas porque precisavam do dinheiro do subsídio. O clima à noite tornou-se, em muitos casos, insustentável. Não é a mesma coisa corrigir comportamentos desadequados dentro duma sala de aula a um adolescente ou a um adulto, nalguns casos, uns bons anos mais velho do que nós. Não é a mesma coisa explicar a um adolescente que o DNA é a base da vida que a um adulto que tirou a 4ª classe há mais de três décadas e que nunca mais leu qualquer palavra desde essa data, e que, além disso, está ali porque senão os 236 euros que recebe mensalmente desaparecem. É difícil, muito difícil e mais difícil ainda é ter que ser professor de todas as outras áreas disciplinares para as quais não se está preparado. Eu, professora de Biologia e Geologia, dou aulas de TIC, Sociologia, Economia, Matemática, Física e Química, e felizmente, Ambiente. Para os alunos é ainda mais difícil. Não percebem a nossa linguagem, estão muito enferrujados, acham que responder a uma questão escarrapachada num texto de apoio de quatro páginas é uma grande trabalheira e nós não os podemos chumbar. Dê lá por onde der, no final do ano, as suas competências ficam validadas. Dê lá por onde der, eles farão o equivalente ao 10º, 11º e 12º anos em cerca de um ano e sete meses. Dê lá por onde der, nós temos que apresentar todos os materiais que fizemos de raíz para todas estas áreas, para todas as turmas que tivermos e, o normal é elas andarem em Unidades de Competência diferentes.
Ah, esqueci-me. No ano passado, aquele senhor de ideias brilhantes inventou mais uma modalidade de ensino. Chamou-lhe Vias de Conclusão do Secundário. Aqui cabem os alunos que começaram o ensino secundário mas que nunca o concluiram. Aqueles que tivessem menos de seis disciplinas para terminar o ensino secundário poderiam terminá-lo numa das seguintes modalidades: Frequentar as disciplinas em falta no ensino modular; trocar as disciplinas em falta por outras mais do seu agrado também no ensino modular, ou então, frequentar 50 horas de EFA (Educação e Formação de Adultos) por cada disciplina em falta. Esta última, bastante mais fácil, tem sido a opção da maioria dos alunos que retornam à escola para completarem rapidamente o ensino secundário. Para nós, professores, a coisa apenas se tornou um bocadinho de nada mais complicada. Estes alunos foram inseridos nas turmas normais de EFA para frequentarem entre 50 e 300 horas e, por cada grupo de 50 horas fazem um trabalho temático, organizado e corrigido por nós, em horas que se vão buscar sabe-se lá onde.
O ambiente nas turmas altera-se porque de 50 em 50 horas acrescentam-se nomes à nossa lista de alunos que temos que passar a conhecer, que temos que voltar a explicar como funcionam os EFA, que temos que propôr trabalhos finais ao mesmo tempo que temos que trabalhar os assuntos com o resto da turma.... Cada um de nós adaptou-se da maneira que lhe é mais fácil para gerir estes tempos diferentes simultaneamente e a coisa até se vai levando bem. Atende-se um dos EFA agora, passa-se para um dos Vias de Conclusão, volta-se ao EFA para explicar que se não gravou o trabalho ele desaparece quando fecha o computador, explica-se como utilizar o word, fala-se de sistemas organizacionais de empresas, resolve-se a questão 2 no quadro, volta-se ao Vias de Conclusão que não percebe o que é um trabalho reflexivo. Explica-se a legislação. Desenha-se um esquema de organização de empresas, explica-se que há tem agá....
E hoje houve uma novidade. Às vezes novidades é bom mas desta vez nem foi grande espingarda! Estava eu a corrigir os trabalhos dos EFA M. e C. ao mesmo tempo que explicava aos Vias de Conclusão Z. e R. como se faz um desdobrável quando oiço vindo do fundo da sala o R. (Vias de Cocnlusão que está na casa dos 30) aos gritos:
- Olha lá eu conheço-te de algum lado? Deves achar que podes falar assim para mim. Tu não falas assim para mim, 'tás aqui 'tás a comer um bofetão....
Olhei e vi a V. muito danada a afastar-se dele com um CD na mão. Ainda nem tinha conseguido abrir a boca e ele:
- Pensas que és quem? Tu não falas assim pra mim, 'tás a ouvir?
Levantei a voz e disse:
- Pára imediatamente, não falas dessa maneira dentro da sala de aula.
Ele:
-Ouviste o que eu disse? Não te conheço de lado nenhum para falares assim comigo?....
Nem consigo reproduzir tudo. Voltei a dizer para parar, voltei a dizer que estavam dentro duma sala de aula e voltei a dizer que não admitia a ninguém que discutisse na minha sala de aula.
Ele, repetindo vezes sem conta a mesma ladaínha, virava-se para mim de vez em quando, dizendo:
- Ela ofendeu-me, não admito que ninguém me ofenda 'tás a ouvir? Não te conheço de lado nenhum, és parva ou quê.
Berrei:
-Pára imediatamente ou então sai da sala já. Não te admito que fales assim. Isto é uma aula e esse comportamento não é adequado para aqui. Cala-te imediatamente.
Repeti umas três ou quatro vezes e disse-lhe que se calasse, até que, já sem paciência nenhuma, disse:
-Põe-te imediatamente daqui para fora e só voltas quando te souberes comportar dentro duma sala de aula.
Ainda ia haver mais respinguisse mas disse, novamente muito alto:
-Sai imediatamente.
Ele finalmente saiu. Retomamos o trabalho porque não quis que ninguém falasse do assunto para não aumentar a confusão e no intervalo fiquei a saber que o que se tinha passado foi o seguinte:
Ele, há uns dias atrás, na aula da C. viu o computador do C. aberto e o C. estava a corrigir uma ficha ao pé da C. Chegou lá, pôs a sua pen e roubou-lhe o trabalho, foi a correr à biblioteca, imprimiu-o e entregou-o à C. dizendo, professora já acabei o meu trabalho, pode corrigir? Esqueceu-se de retirar o nome do C. do rodapé e claro que foi apanhado. A turma passou a chamar-lhe pirata informático. A V. viu-o com o CD dela na mão, chegou lá para o tirar e disse: Tens o meu CD na mão para quê, seu pirata informático?
Também concordo que esta foi uma daquelas ofensas que nos fazem passar das estribeiras e que nos tiram o controle independentemente do local onde estamos. E esta é apenas mais uma das razões porque eu nas próximas eleições vou votar no nosso primeiro. Estou desejando saber quais serão as novidades que ele nos trará no futuro.
domingo, março 15, 2009
Como sou uma gaija cheia de sorte nestas coisas de concursos ....
.... para o ano devo ficar colocada aqui!
O que me vale é que este é mesmo um dos sítios que acho mais bonitos do nosso país mas, não consigo deixar de estar revoltada com este sistema, com este Ministério, com esta nova legislação e, com os nossos queridos sindicatos.
A verdade é que eu já pertenço aos Quadros de Nomeação Definitiva da Zona de Setúbal há uns anos e agora sinto-me a andar de cavalo para burro. Cada vez que há novo concurso, sou OBRIGADA a concorrer ainda para mais longe.
Há três anos tinha havido uma grande conquista pelos QZP. Tínhamos, pela primeira vez em muitos anos, deixado de estar obrigados a concorrer a uma das quatro zonas que dividiam o país e, mesmo para o QZP a que pertencemos, estavamos apenas obrigados a fazer a afectação à zona toda. Para efectivar em escola, concorríamos apenas aquelas escolas que realmente nos agradavam. Eu, no último concurso apenas concorri a onze escolas para efectivar, todas elas escolas secundárias e todas elas a menos de 20 Kms da minha residência, o que me parecia bastabnte razoável. Para ficar numa escola básica ou numa escola a uma maior distância, preferia fazê-lo por um período limitado de tempo, concorrendo novamente no concurso seguinte para tentar aproximar-me da minha residência.
Agora, neste concurso, os Quadros de Zona Pedagógica vão ser sucessivamente extintos e vão passar a Quadros de Agrupamento ou a Quadros de Escola Não Agrupada, o que teoricamente não é mau, permite maior estabilidade quer para professores, quer para alunos mas....
.... os professores também precisam de estabilidade familiar. Também nós, professores de QZP somos pais e mães, também nós precisamos de dar um ambiente estável aos nossos filhos. Se vamos ainda para mais longe de casa como damos apoio aos nossos filhos? Como os acompanhamos nos seus percursos escolares? Como lhes damos um ambiente familiar estável?
Eu não percebo.
Não percebo que quem faz as leis e as muda a cada concurso que passa, não consiga antever as consequências da perversidade com que as escreve. Não percebo como o Ministério abre a bocarra para dizer que as coisas cada vez estão melhores, que corrigiu erros do passado, que negociou com os sindicatos mas, mesmo assim, coloca na legislação pontos que nas versões provisórias garantiu terem saído.
Não percebo os sindicatos, que dizem existirem por nossa causa, para nos defenderem, mas que teimam em manter-se calados acerca deste assunto, insistindo apenas em manter um braço de ferro acerca da avaliação de professores mas, dizendo alto e bom som que apenas entram na brincadeira se o jogo tiver as regras deles.
Não percebo! E nem quero perceber. Irrita-me continuar a ficar irritada com este sistema. E irrita-me saber que tenho razão mas, para variar, não tenho direito a ser ouvida, não tenho direito a reclamar porque o sistema a que pertenço é assim. Perverso! Sujeito-me às regras que existem e que se aplicam a quase todos; alguns, ao contrário do que o ministério diz, conseguem e dão a volta ao sistema, conseguindo gradualmente ocupar lugares e posições que de outra forma nunca conseguiriam ocupar.
Se não vejamos:
Decreto-Lei 51/2009 (regula o concurso para selecção e recrutamento do pessoal docente da educação pré -escolar e dos ensinos básico e secundário)
Artº 5º
2 — O concurso interno e o concurso externo visam a satisfação das necessidades permanentes de pessoal docente dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas.
3 — O concurso para a satisfação de necessidades transitórias visa suprir necessidades que não sejam satisfeitas pelos concursos interno e externo ou que ocorram no intervalo da sua abertura.
6 — A satisfação de necessidades transitórias é assegurada pela colocação de docentes dos quadros candidatos aos destacamentos por ausência da componente
lectiva, por condições específicas e para aproximação à residência familiar.
Consideram-se necessidades permanentes apenas aquelas que correspondem ao ensino formal, e apenas quando essas permitem que existam horários superiores a dezoito horas. Actualmente, e também por orientação ministerial, as escolas tendem a atingir os números de 50% de ensino formal e 50% de ensino formativo, onde se incluem todos os cursos CEF, Profissionais, Novas Oportunidades e, pasme-se, ensino formal nocturno. Assim, a grande maioria dos QZP que agora são obrigados a concorrer a todos os QA e QENA no concurso interno, passarão imediatamente para o ponto 6 ou, quando relativamente bem colocados na graduação do seu grupo, como é o meu caso, ficarão colocados em QA ou QENA, mas gradualmente mais afastados da sua área de residência. Mais à frente exemplificarei com casos concretos ou casos hipotéticos.
Artº 8º
2 — Para efeitos de preenchimento dos horários que, em resultado da variação de necessidades transitórias, surjam no intervalo da abertura dos concursos a que
se refere o número anterior, são abertos anualmente os seguintes concursos:
a) De destacamento por ausência da componente lectiva,(...)
b) De destacamento por condições específicas;
c) De contratação para o exercício temporário de funções docentes;
d) Da bolsa de recrutamento.
3 — A colocação de docentes dos quadros referidos nas alíneas a) e b) do número anterior mantém -se até ao limite de quatro anos, de modo a garantir a continuidade pedagógica, desde que no agrupamento de escolas ou escola não agrupada em que o docente foi colocado subsista componente lectiva.
Isto é, quando um QZP passa para o ponto 6 e, como eu, fica colocado longe de casa, na sua 21ª prioridade, para preencher uma vaga de um horário de 22 horas, existindo 3 vagas na sua 1ª prioridade mas com horário declarado de 17 horas (que entretanto, quando o docente lá chega, têm de facto, 22 horas), fica nessa escola não pelo período de três anos, como sucedeu no concurso anterior, mas agora por um período de 4 anos. Até nem me chateia nada. O primeiro ciclo dos meus queijinhos passou sem que eu estivesse ao pé deles para lhes poder dar a tão falada estabilidade familiar e apoio escolar. Neste concurso, vão passar o 2º ciclo e os primeiros anos do 3º ciclo, quem sabe se no 9º ano, ano de exames nacionais, eu possa novamente concorrer e vir para perto para os poder apoiar? Há sempre que manter a esperança.
Artº 12º
4 — Para efeitos do concurso interno, considera -se que os professores dos quadros de zona pedagógica, cuja candidatura não esgote a totalidade dos agrupamentos de escola ou escolas não agrupada do âmbito geográfico do quadro de zona pedagógica a que se encontram vinculados, manifestam igual preferência por todos os restantes agrupamentos ou escolas não agrupadas desse mesmo quadro de zona, fazendo -se a colocação por ordem crescente do código de agrupamento de escolas ou escola não agrupada.
Se te esqueceres de colocar no teu boletim as preferências daquelas escolas onde não queres mesmo ficar, não te preocupes que elas entram na tua lista e, por ordem crescente de código, ie, primeiro as escolas básicas 2+3 e, só no fim as secundárias. Se fores professor contratado, não te preocupes porque a essas escolas não és obrigado a concorrer. Vá-se perceber o porquê. Que me obriguem a fazer afectação para todas as escolas percebo, sou efectiva da zona e posso leccionar em qualquer escola da mesma, mas que me obriguem a concorrer para vaga efectiva de quadro de escola não me fazem engolir nem com molho de tomate!
Artº 14.º
Graduação dos candidatos
1 — A graduação dos candidatos detentores de qualificação profissional para a docência é determinada pelo resultado da soma dos valores obtidos, nos termos das
alíneas seguintes:
a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
i) Do número de dias de serviço docente ou equiparado avaliado com a menção qualitativa mínima de Bom, nos termos do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro, contado a partir do dia 1 de Setembro do ano civil em que o docente obteve qualificação profissional para o grupo de recrutamento a que é opositor até ao dia 31 de Agosto do ano imediatamente anterior ao da data de abertura do concurso;
ii) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
c) A última avaliação de desempenho realizada nos termos do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário e dos Decretos Regulamentares n.os 2/2008, de 10 de Janeiro, 11/2008, de 23 de Maio, e 1 -A/2009, de 5 de Janeiro, nos termos seguintes:
i) Excelente — 2 valores;
ii) Muito bom — 1 valor;
Olha, olha, olha, e os sindicatos que garantiam que a avaliação não ia dar pontos no concurso! Pasme-se. O ano passado os contratados entregaram um relatóriozeco no final do ano e foram todos corridos a Bom, sem bem saber porquê mas.... atenção, houve escolas que atribuiram Muito Bons e Excelentes a esses relatóriozecos, sem se perceber porquê e esses contratados vão ser beneficiados no concursos, vão subir centenas de lugares na lista de graduação,vão passar à frente dos colegas, sem o fazerem por mérito próprio, mas apenas porque devem ser filhos ou sobrinhos de alguns senhores que bufaram cá para fora para lhes serem atribuidas essas classificações e perverterem o Sistema impossível de perverter. JOBS FOR THE BOYS RULES!!! Oh sindicalistas e vocês não dizem nada? Não fazem nada? Atão?....
d) Os candidatos dos quadros com formação inicial conferente do grau académico de bacharelato que, complementarmente à formação profissional inicial, tenham concluído um dos cursos identificados nos despachos referidos nos n.os 2 e 3 do artigo 55.º do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, até à entrada em vigor do Decreto -Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro,
podem optar, para efeitos de graduação profissional, entre a classificação profissional relativa à formação inicial ou a classificação conjunta da formação inicial e daquele curso;
Esta não percebo bem, but then again, tinha-me esquecido que eu sou só uma professorazeca que precisa que lhe expliquem as coisas muito devagarinho. O que me parece é que aqui diz que aqueles gaijos velhos, vinculados há anos com uma formação inferior a uma Licenciatura, frequentaram aqueles complementos de formação tipo Novas Oportunidades e agora até podem deixar de contar com as notas dos seus cursos anteriores e contar SÓ com os dezoitos e dezanoves atribuidos à papo seco. Será?
Artº 16.º
3 — Em caso de igualdade na graduação, a ordenação dos candidatos respeita a seguinte ordem de preferências:
a) Candidatos com a mais elevada menção quantitativa da avaliação de desempenho;
Plim.... aqui estão os JOBS FOR THE BOYS outra vez, os lindinhos dos Muito Bons e Excelentes, atribuidos sabe-se lá como, no ano passado, mesmo que empatados, passam à frente dos outros. Há que garantir que não se deixa de fora aquele professor que ainda agora entrou no ensino e a quem os dois pontos do Excelente só davam para empatar com a minha amiga PA, por exemplo, que anda nestas lides há mais tempo do que tem filhos! Oh, PA, se calhar não vais passar da cepa torta mesmo, desculpa lá mas o sistema é incorruptível. Legislou-se a corrupção!
Artº 27º
1 — Sempre que uma vaga de um lugar de quadro seja libertada por um candidato, é automaticamente colocada a concurso para ser preenchida pelo docente melhor posicionado na lista de ordenação, de acordo com a sua prioridade e manifestação de preferências.
2 — O concurso interno realiza -se com recuperação automática de vagas, de modo que cada candidato não seja ultrapassado em qualquer das suas preferências por outro candidato com menor graduação na mesma prioridade.
3 — Os lugares ocupados que excedam as necessidades dos quadros do agrupamento de escolas ou escola não agrupada são publicitados no aviso de abertura como vagas negativas do respectivo agrupamento de escolas ou escola não agrupada, não podendo ser objecto de recuperação.
Os pontos 1 e 2 parecem-me bem mas o 3, oh senhores, esse não. Esses são as tais necessidades não permanentes que correspondem a cerca de 30% do ensino actual. Atão eu não posso ser colocada nessas vagas e elas vão ser atribuidas a quem está menos graduado do que eu? Não é novidade, é só mais quatro anos. Já estive três anos na minha 21ª prioridade, estando na minha 1ª opção colocados 3 QZP (exactamente como eu) estando o mais graduado deles 400 lugares abaixo de mim. Porque é que contínuo a irritar-me com isto? Ganda parva.
Artº 33.º
[...]
Para efeitos de concurso interno, são considerados todos os lugares vagos e os resultantes da recuperação automática dos lugares dos quadros de agrupamento
de escolas ou escola não agrupada, sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo 27.º
Reforça o que se diz anteriormente. Mas aqui dá direito a um aparte. Os Conselhos Executivos na pessoa do seu Presidente ou Director (quando estes entrarem) também vão conseguir entrar nos JOBS FOR THE BOYS se quiserem. Querem um exemplo? Aqui vai. Imaginemos que a escola tem 4 lugares no meu grupo que todos os anos são preenchidos por QZP's ou contratados, imaginemos que 3 desses lugares são as tais necessidades não permanentes da escola: os cursos CEF, Profissionais.... blá, blá e os outros todos. Imaginemos que a 4ª vaga corresponde a uma vaga efectiva da escola mas, o Presidente vai-se enganar e não a manda para a primeira parte do concurso porque só contabilizou 17 horas para esse horário, as outras 5 horas eram de um CEF, num dos outros horários deixou aquelas disciplina de BG que até tinha 10 horas semanais. Logo, eu não posso preencher essa vaga, ela passa para aquele ponto 6 que vimos anteriormente. Eu, vou para uma vaga na escola XPTO que até não queria concorrer, mas mesmo que me esqueça, ela entra no meu concurso. Nesta vai ficar aquele gaijo, 400 lugares abaixo de mim, QZP como eu mas que passou para o ponto 6. Mas porque razão ando eu nisto há tanto tempo? Não podia estar menos graduada? Sempre podia ficar ao pé de casa e estar com os meus queijinhos de vez em quando.
Artº 38.º
Necessidades transitórias
1 — Consideram -se necessidades transitórias as que não foram satisfeitas pelos concursos interno e externo, as que resultarem das variações anuais de serviço docente e as correspondentes à recuperação automática dos horários do destacamento por condições específicas e do destacamento por aproximação à residência familiar.
Olha, olha, claro que os destacamentos por condições específicas, tipo aquelas doenças crónicas têm que acontecer em simultâneo com a primeira parte, assim sempre se garantem mais umas quantas vagas para os BOYS! Aproximação à residência, só mesmo se for de um QZP que não faça fronteira com o teu. Só se eu concorresse ao Algarve para pedir para vir para Setúbal!
Artº 42.º
[...]
O destacamento por ausência da componente lectiva destina -se aos docentes que se encontrem numa das seguintes situações:
a) Providos em lugar dos quadros de agrupamento de escolas ou de escola não agrupada objecto de extinção, fusão, suspensão ou reestruturação que não foram transferidos;
b) Providos em lugar dos quadros de agrupamento de escolas ou de escola não agrupada a quem o respectivo director não distribuiu serviço lectivo, nos termos da alínea d) do n.º 4 do artigo 20.º do Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril;
c) Providos em lugar dos quadros de zona pedagógica não colocados no concurso interno ou que nos anos intercalares do concurso não tenham serviço lectivo atribuído.
Estes são os famosos Horários Zero! É sempre bom haver a possibilidade de o director poder dizer ao docente que ele não tem horário e que tem que concorrer a destacamento. Assim, naqueles casos em que o director não gosta daquele docente que tem na mania que sabe como funciona tudo e que lhe faz frente, corre-se com ele. Depois naquela parte equivalente às antigas cíclicas, contratam-se dois com horários de onze horas, que até ganham menos e andam caladinhos e contentes. Ou então, contrata-se logo o noivo da sobrinha, Eles têm que montar casa, caramba. Temos que ser uns prós outros.
Artº 43.º
1 — Para efeitos de colocação por ausência da componente lectiva, podem os docentes indicar as suas preferências de acordo com o disposto no artigo 12.º
2 — Na ausência de horários nas preferências manifestadas, a colocação dos docentes dos quadros de agrupamento de escolas ou escola não agrupada efectua-se para a área do concelho do lugar de origem ou de colocação, sendo que se o lugar de origem ou de colocação do docente se situar nas áreas dos concelhos de Lisboa e do Porto ou na área dos concelhos enunciados no número seguinte a colocação faz -se para lugares neles situados, independentemente do acordo do interessado.
3 — Para efeitos do número anterior, consideram-se, relativamente a Lisboa, os concelhos de Amadora, Odivelas, Vila Franca de Xira, Loures, Cascais, Sintra, Oeiras, Almada, Seixal, Barreiro, Montijo e Alcochete e, relativamente ao Porto, os de Matosinhos, Maia, Gondomar, Valongo e Vila Nova de Gaia.
4 — Sem prejuízo do número seguinte, os docentes dos quadros de zona pedagógica não colocados no concurso interno devem, além dos códigos referidos no artigo 12.º, manifestar preferências pelos agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas do âmbito geográfico de um outro quadro de zona pedagógica, de entre os identificados no aviso de abertura do concurso, para o respectivo grupo de recrutamento.
Independentemente do acordo do interessado!!! Vais para culhões de Judas mas vais e não bufas! (Que me desculpem os mais puritanos pela linguagem).
Devem os QZP manifestar preferências por um outro QZP [...], no meu caso qual escolho? Beja? Vai até culhões de Judas! Talvez Évora? Não, também vai até culhões de Judas! Talvez para norte, será Lisboa uma boa opção? Não! Além de ir até culhões de Judas, ainda se é obrigado a pagar portagens. Eu, claro, como todos os professores tenho ajudas de custo para alugar um quarto em culhões de Judas ou, caso opte por ir e vir, também me pagam as deslocações, trocam-me o carro de serviço de dois em dois anos e contabilizam as horas das deslocações no meu horário. Mas estás-te a queixar porquê? Ingrata!
5 — Os docentes referidos no número anterior, caso não estejam colocados em 31 de Dezembro de cada ano e não tenham indicado preferências pelo âmbito geográfico do quadro de zona pedagógica nele mencionado, integram uma lista nominativa elaborada pela Direcção -Geral dos Recursos Humanos da Educação e a publicar no respectivo sítio.
6 — Os docentes que integram a lista nominativa são remunerados e colocados administrativamente pela Direcção -Geral dos Recursos Humanos da Educação
no desempenho de funções docentes, lectivas ou não lectivas no âmbito do quadro de zona pedagógica a que pertencem.
7 — Os docentes referidos no artigo anterior que não se apresentem ao procedimento previsto na presente secção são sujeitos à aplicação do disposto na alínea b)
do n.º 1 do artigo 22.º
O que é isto? Pagam-me para quê?
8 — O destacamento por ausência da componente lectiva mantém-se até ao limite de quatro anos, de modo a garantir a continuidade pedagógica, desde que no agrupamento de escolas ou escola não agrupada de colocação subsista componente lectiva.
9 — Sem prejuízo do número anterior, o docente pode optar por regressar ao seu agrupamento de escolas ou escola não agrupada de origem, nos anos intercalares nele referidos, se se vier a verificar a existência de componente lectiva correspondente àquela a que está obrigado nos termos dos artigos 77.º e 79.º do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.
10 — Os docentes colocados nos termos do n.º 4 podem opor-se ao concurso para satisfação de necessidades transitórias no ano seguinte.
Olha, olha, o teu director declarou horário zero e tu não chateias por quatro anos, que fixe! Ainda vai durante este tempo às bodas da sobrinha e, quiçá, terá ainda a festa de baptizado do primeiro sobrinho-neto.
[....]
Sem mais comentários. Quando ficar colocada ali naquele pontinho que marquei no mapa e que nem pertence ao QZP ao qual estou vinculada com nomeação definitiva, vou e não bufo! O que me vale é que Alcácer é assim a modos que lindo de morrer!
A verdade é que eu já pertenço aos Quadros de Nomeação Definitiva da Zona de Setúbal há uns anos e agora sinto-me a andar de cavalo para burro. Cada vez que há novo concurso, sou OBRIGADA a concorrer ainda para mais longe.
Há três anos tinha havido uma grande conquista pelos QZP. Tínhamos, pela primeira vez em muitos anos, deixado de estar obrigados a concorrer a uma das quatro zonas que dividiam o país e, mesmo para o QZP a que pertencemos, estavamos apenas obrigados a fazer a afectação à zona toda. Para efectivar em escola, concorríamos apenas aquelas escolas que realmente nos agradavam. Eu, no último concurso apenas concorri a onze escolas para efectivar, todas elas escolas secundárias e todas elas a menos de 20 Kms da minha residência, o que me parecia bastabnte razoável. Para ficar numa escola básica ou numa escola a uma maior distância, preferia fazê-lo por um período limitado de tempo, concorrendo novamente no concurso seguinte para tentar aproximar-me da minha residência.
Agora, neste concurso, os Quadros de Zona Pedagógica vão ser sucessivamente extintos e vão passar a Quadros de Agrupamento ou a Quadros de Escola Não Agrupada, o que teoricamente não é mau, permite maior estabilidade quer para professores, quer para alunos mas....
.... os professores também precisam de estabilidade familiar. Também nós, professores de QZP somos pais e mães, também nós precisamos de dar um ambiente estável aos nossos filhos. Se vamos ainda para mais longe de casa como damos apoio aos nossos filhos? Como os acompanhamos nos seus percursos escolares? Como lhes damos um ambiente familiar estável?
Eu não percebo.
Não percebo que quem faz as leis e as muda a cada concurso que passa, não consiga antever as consequências da perversidade com que as escreve. Não percebo como o Ministério abre a bocarra para dizer que as coisas cada vez estão melhores, que corrigiu erros do passado, que negociou com os sindicatos mas, mesmo assim, coloca na legislação pontos que nas versões provisórias garantiu terem saído.
Não percebo os sindicatos, que dizem existirem por nossa causa, para nos defenderem, mas que teimam em manter-se calados acerca deste assunto, insistindo apenas em manter um braço de ferro acerca da avaliação de professores mas, dizendo alto e bom som que apenas entram na brincadeira se o jogo tiver as regras deles.
Não percebo! E nem quero perceber. Irrita-me continuar a ficar irritada com este sistema. E irrita-me saber que tenho razão mas, para variar, não tenho direito a ser ouvida, não tenho direito a reclamar porque o sistema a que pertenço é assim. Perverso! Sujeito-me às regras que existem e que se aplicam a quase todos; alguns, ao contrário do que o ministério diz, conseguem e dão a volta ao sistema, conseguindo gradualmente ocupar lugares e posições que de outra forma nunca conseguiriam ocupar.
Se não vejamos:
Decreto-Lei 51/2009 (regula o concurso para selecção e recrutamento do pessoal docente da educação pré -escolar e dos ensinos básico e secundário)
Artº 5º
2 — O concurso interno e o concurso externo visam a satisfação das necessidades permanentes de pessoal docente dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas.
3 — O concurso para a satisfação de necessidades transitórias visa suprir necessidades que não sejam satisfeitas pelos concursos interno e externo ou que ocorram no intervalo da sua abertura.
6 — A satisfação de necessidades transitórias é assegurada pela colocação de docentes dos quadros candidatos aos destacamentos por ausência da componente
lectiva, por condições específicas e para aproximação à residência familiar.
Consideram-se necessidades permanentes apenas aquelas que correspondem ao ensino formal, e apenas quando essas permitem que existam horários superiores a dezoito horas. Actualmente, e também por orientação ministerial, as escolas tendem a atingir os números de 50% de ensino formal e 50% de ensino formativo, onde se incluem todos os cursos CEF, Profissionais, Novas Oportunidades e, pasme-se, ensino formal nocturno. Assim, a grande maioria dos QZP que agora são obrigados a concorrer a todos os QA e QENA no concurso interno, passarão imediatamente para o ponto 6 ou, quando relativamente bem colocados na graduação do seu grupo, como é o meu caso, ficarão colocados em QA ou QENA, mas gradualmente mais afastados da sua área de residência. Mais à frente exemplificarei com casos concretos ou casos hipotéticos.
Artº 8º
2 — Para efeitos de preenchimento dos horários que, em resultado da variação de necessidades transitórias, surjam no intervalo da abertura dos concursos a que
se refere o número anterior, são abertos anualmente os seguintes concursos:
a) De destacamento por ausência da componente lectiva,(...)
b) De destacamento por condições específicas;
c) De contratação para o exercício temporário de funções docentes;
d) Da bolsa de recrutamento.
3 — A colocação de docentes dos quadros referidos nas alíneas a) e b) do número anterior mantém -se até ao limite de quatro anos, de modo a garantir a continuidade pedagógica, desde que no agrupamento de escolas ou escola não agrupada em que o docente foi colocado subsista componente lectiva.
Isto é, quando um QZP passa para o ponto 6 e, como eu, fica colocado longe de casa, na sua 21ª prioridade, para preencher uma vaga de um horário de 22 horas, existindo 3 vagas na sua 1ª prioridade mas com horário declarado de 17 horas (que entretanto, quando o docente lá chega, têm de facto, 22 horas), fica nessa escola não pelo período de três anos, como sucedeu no concurso anterior, mas agora por um período de 4 anos. Até nem me chateia nada. O primeiro ciclo dos meus queijinhos passou sem que eu estivesse ao pé deles para lhes poder dar a tão falada estabilidade familiar e apoio escolar. Neste concurso, vão passar o 2º ciclo e os primeiros anos do 3º ciclo, quem sabe se no 9º ano, ano de exames nacionais, eu possa novamente concorrer e vir para perto para os poder apoiar? Há sempre que manter a esperança.
Artº 12º
4 — Para efeitos do concurso interno, considera -se que os professores dos quadros de zona pedagógica, cuja candidatura não esgote a totalidade dos agrupamentos de escola ou escolas não agrupada do âmbito geográfico do quadro de zona pedagógica a que se encontram vinculados, manifestam igual preferência por todos os restantes agrupamentos ou escolas não agrupadas desse mesmo quadro de zona, fazendo -se a colocação por ordem crescente do código de agrupamento de escolas ou escola não agrupada.
Se te esqueceres de colocar no teu boletim as preferências daquelas escolas onde não queres mesmo ficar, não te preocupes que elas entram na tua lista e, por ordem crescente de código, ie, primeiro as escolas básicas 2+3 e, só no fim as secundárias. Se fores professor contratado, não te preocupes porque a essas escolas não és obrigado a concorrer. Vá-se perceber o porquê. Que me obriguem a fazer afectação para todas as escolas percebo, sou efectiva da zona e posso leccionar em qualquer escola da mesma, mas que me obriguem a concorrer para vaga efectiva de quadro de escola não me fazem engolir nem com molho de tomate!
Artº 14.º
Graduação dos candidatos
1 — A graduação dos candidatos detentores de qualificação profissional para a docência é determinada pelo resultado da soma dos valores obtidos, nos termos das
alíneas seguintes:
a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
i) Do número de dias de serviço docente ou equiparado avaliado com a menção qualitativa mínima de Bom, nos termos do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro, contado a partir do dia 1 de Setembro do ano civil em que o docente obteve qualificação profissional para o grupo de recrutamento a que é opositor até ao dia 31 de Agosto do ano imediatamente anterior ao da data de abertura do concurso;
ii) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
c) A última avaliação de desempenho realizada nos termos do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário e dos Decretos Regulamentares n.os 2/2008, de 10 de Janeiro, 11/2008, de 23 de Maio, e 1 -A/2009, de 5 de Janeiro, nos termos seguintes:
i) Excelente — 2 valores;
ii) Muito bom — 1 valor;
Olha, olha, olha, e os sindicatos que garantiam que a avaliação não ia dar pontos no concurso! Pasme-se. O ano passado os contratados entregaram um relatóriozeco no final do ano e foram todos corridos a Bom, sem bem saber porquê mas.... atenção, houve escolas que atribuiram Muito Bons e Excelentes a esses relatóriozecos, sem se perceber porquê e esses contratados vão ser beneficiados no concursos, vão subir centenas de lugares na lista de graduação,vão passar à frente dos colegas, sem o fazerem por mérito próprio, mas apenas porque devem ser filhos ou sobrinhos de alguns senhores que bufaram cá para fora para lhes serem atribuidas essas classificações e perverterem o Sistema impossível de perverter. JOBS FOR THE BOYS RULES!!! Oh sindicalistas e vocês não dizem nada? Não fazem nada? Atão?....
d) Os candidatos dos quadros com formação inicial conferente do grau académico de bacharelato que, complementarmente à formação profissional inicial, tenham concluído um dos cursos identificados nos despachos referidos nos n.os 2 e 3 do artigo 55.º do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, até à entrada em vigor do Decreto -Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro,
podem optar, para efeitos de graduação profissional, entre a classificação profissional relativa à formação inicial ou a classificação conjunta da formação inicial e daquele curso;
Esta não percebo bem, but then again, tinha-me esquecido que eu sou só uma professorazeca que precisa que lhe expliquem as coisas muito devagarinho. O que me parece é que aqui diz que aqueles gaijos velhos, vinculados há anos com uma formação inferior a uma Licenciatura, frequentaram aqueles complementos de formação tipo Novas Oportunidades e agora até podem deixar de contar com as notas dos seus cursos anteriores e contar SÓ com os dezoitos e dezanoves atribuidos à papo seco. Será?
Artº 16.º
3 — Em caso de igualdade na graduação, a ordenação dos candidatos respeita a seguinte ordem de preferências:
a) Candidatos com a mais elevada menção quantitativa da avaliação de desempenho;
Plim.... aqui estão os JOBS FOR THE BOYS outra vez, os lindinhos dos Muito Bons e Excelentes, atribuidos sabe-se lá como, no ano passado, mesmo que empatados, passam à frente dos outros. Há que garantir que não se deixa de fora aquele professor que ainda agora entrou no ensino e a quem os dois pontos do Excelente só davam para empatar com a minha amiga PA, por exemplo, que anda nestas lides há mais tempo do que tem filhos! Oh, PA, se calhar não vais passar da cepa torta mesmo, desculpa lá mas o sistema é incorruptível. Legislou-se a corrupção!
Artº 27º
1 — Sempre que uma vaga de um lugar de quadro seja libertada por um candidato, é automaticamente colocada a concurso para ser preenchida pelo docente melhor posicionado na lista de ordenação, de acordo com a sua prioridade e manifestação de preferências.
2 — O concurso interno realiza -se com recuperação automática de vagas, de modo que cada candidato não seja ultrapassado em qualquer das suas preferências por outro candidato com menor graduação na mesma prioridade.
3 — Os lugares ocupados que excedam as necessidades dos quadros do agrupamento de escolas ou escola não agrupada são publicitados no aviso de abertura como vagas negativas do respectivo agrupamento de escolas ou escola não agrupada, não podendo ser objecto de recuperação.
Os pontos 1 e 2 parecem-me bem mas o 3, oh senhores, esse não. Esses são as tais necessidades não permanentes que correspondem a cerca de 30% do ensino actual. Atão eu não posso ser colocada nessas vagas e elas vão ser atribuidas a quem está menos graduado do que eu? Não é novidade, é só mais quatro anos. Já estive três anos na minha 21ª prioridade, estando na minha 1ª opção colocados 3 QZP (exactamente como eu) estando o mais graduado deles 400 lugares abaixo de mim. Porque é que contínuo a irritar-me com isto? Ganda parva.
Artº 33.º
[...]
Para efeitos de concurso interno, são considerados todos os lugares vagos e os resultantes da recuperação automática dos lugares dos quadros de agrupamento
de escolas ou escola não agrupada, sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo 27.º
Reforça o que se diz anteriormente. Mas aqui dá direito a um aparte. Os Conselhos Executivos na pessoa do seu Presidente ou Director (quando estes entrarem) também vão conseguir entrar nos JOBS FOR THE BOYS se quiserem. Querem um exemplo? Aqui vai. Imaginemos que a escola tem 4 lugares no meu grupo que todos os anos são preenchidos por QZP's ou contratados, imaginemos que 3 desses lugares são as tais necessidades não permanentes da escola: os cursos CEF, Profissionais.... blá, blá e os outros todos. Imaginemos que a 4ª vaga corresponde a uma vaga efectiva da escola mas, o Presidente vai-se enganar e não a manda para a primeira parte do concurso porque só contabilizou 17 horas para esse horário, as outras 5 horas eram de um CEF, num dos outros horários deixou aquelas disciplina de BG que até tinha 10 horas semanais. Logo, eu não posso preencher essa vaga, ela passa para aquele ponto 6 que vimos anteriormente. Eu, vou para uma vaga na escola XPTO que até não queria concorrer, mas mesmo que me esqueça, ela entra no meu concurso. Nesta vai ficar aquele gaijo, 400 lugares abaixo de mim, QZP como eu mas que passou para o ponto 6. Mas porque razão ando eu nisto há tanto tempo? Não podia estar menos graduada? Sempre podia ficar ao pé de casa e estar com os meus queijinhos de vez em quando.
Artº 38.º
Necessidades transitórias
1 — Consideram -se necessidades transitórias as que não foram satisfeitas pelos concursos interno e externo, as que resultarem das variações anuais de serviço docente e as correspondentes à recuperação automática dos horários do destacamento por condições específicas e do destacamento por aproximação à residência familiar.
Olha, olha, claro que os destacamentos por condições específicas, tipo aquelas doenças crónicas têm que acontecer em simultâneo com a primeira parte, assim sempre se garantem mais umas quantas vagas para os BOYS! Aproximação à residência, só mesmo se for de um QZP que não faça fronteira com o teu. Só se eu concorresse ao Algarve para pedir para vir para Setúbal!
Artº 42.º
[...]
O destacamento por ausência da componente lectiva destina -se aos docentes que se encontrem numa das seguintes situações:
a) Providos em lugar dos quadros de agrupamento de escolas ou de escola não agrupada objecto de extinção, fusão, suspensão ou reestruturação que não foram transferidos;
b) Providos em lugar dos quadros de agrupamento de escolas ou de escola não agrupada a quem o respectivo director não distribuiu serviço lectivo, nos termos da alínea d) do n.º 4 do artigo 20.º do Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril;
c) Providos em lugar dos quadros de zona pedagógica não colocados no concurso interno ou que nos anos intercalares do concurso não tenham serviço lectivo atribuído.
Estes são os famosos Horários Zero! É sempre bom haver a possibilidade de o director poder dizer ao docente que ele não tem horário e que tem que concorrer a destacamento. Assim, naqueles casos em que o director não gosta daquele docente que tem na mania que sabe como funciona tudo e que lhe faz frente, corre-se com ele. Depois naquela parte equivalente às antigas cíclicas, contratam-se dois com horários de onze horas, que até ganham menos e andam caladinhos e contentes. Ou então, contrata-se logo o noivo da sobrinha, Eles têm que montar casa, caramba. Temos que ser uns prós outros.
Artº 43.º
1 — Para efeitos de colocação por ausência da componente lectiva, podem os docentes indicar as suas preferências de acordo com o disposto no artigo 12.º
2 — Na ausência de horários nas preferências manifestadas, a colocação dos docentes dos quadros de agrupamento de escolas ou escola não agrupada efectua-se para a área do concelho do lugar de origem ou de colocação, sendo que se o lugar de origem ou de colocação do docente se situar nas áreas dos concelhos de Lisboa e do Porto ou na área dos concelhos enunciados no número seguinte a colocação faz -se para lugares neles situados, independentemente do acordo do interessado.
3 — Para efeitos do número anterior, consideram-se, relativamente a Lisboa, os concelhos de Amadora, Odivelas, Vila Franca de Xira, Loures, Cascais, Sintra, Oeiras, Almada, Seixal, Barreiro, Montijo e Alcochete e, relativamente ao Porto, os de Matosinhos, Maia, Gondomar, Valongo e Vila Nova de Gaia.
4 — Sem prejuízo do número seguinte, os docentes dos quadros de zona pedagógica não colocados no concurso interno devem, além dos códigos referidos no artigo 12.º, manifestar preferências pelos agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas do âmbito geográfico de um outro quadro de zona pedagógica, de entre os identificados no aviso de abertura do concurso, para o respectivo grupo de recrutamento.
Independentemente do acordo do interessado!!! Vais para culhões de Judas mas vais e não bufas! (Que me desculpem os mais puritanos pela linguagem).
Devem os QZP manifestar preferências por um outro QZP [...], no meu caso qual escolho? Beja? Vai até culhões de Judas! Talvez Évora? Não, também vai até culhões de Judas! Talvez para norte, será Lisboa uma boa opção? Não! Além de ir até culhões de Judas, ainda se é obrigado a pagar portagens. Eu, claro, como todos os professores tenho ajudas de custo para alugar um quarto em culhões de Judas ou, caso opte por ir e vir, também me pagam as deslocações, trocam-me o carro de serviço de dois em dois anos e contabilizam as horas das deslocações no meu horário. Mas estás-te a queixar porquê? Ingrata!
5 — Os docentes referidos no número anterior, caso não estejam colocados em 31 de Dezembro de cada ano e não tenham indicado preferências pelo âmbito geográfico do quadro de zona pedagógica nele mencionado, integram uma lista nominativa elaborada pela Direcção -Geral dos Recursos Humanos da Educação e a publicar no respectivo sítio.
6 — Os docentes que integram a lista nominativa são remunerados e colocados administrativamente pela Direcção -Geral dos Recursos Humanos da Educação
no desempenho de funções docentes, lectivas ou não lectivas no âmbito do quadro de zona pedagógica a que pertencem.
7 — Os docentes referidos no artigo anterior que não se apresentem ao procedimento previsto na presente secção são sujeitos à aplicação do disposto na alínea b)
do n.º 1 do artigo 22.º
O que é isto? Pagam-me para quê?
8 — O destacamento por ausência da componente lectiva mantém-se até ao limite de quatro anos, de modo a garantir a continuidade pedagógica, desde que no agrupamento de escolas ou escola não agrupada de colocação subsista componente lectiva.
9 — Sem prejuízo do número anterior, o docente pode optar por regressar ao seu agrupamento de escolas ou escola não agrupada de origem, nos anos intercalares nele referidos, se se vier a verificar a existência de componente lectiva correspondente àquela a que está obrigado nos termos dos artigos 77.º e 79.º do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.
10 — Os docentes colocados nos termos do n.º 4 podem opor-se ao concurso para satisfação de necessidades transitórias no ano seguinte.
Olha, olha, o teu director declarou horário zero e tu não chateias por quatro anos, que fixe! Ainda vai durante este tempo às bodas da sobrinha e, quiçá, terá ainda a festa de baptizado do primeiro sobrinho-neto.
[....]
Sem mais comentários. Quando ficar colocada ali naquele pontinho que marquei no mapa e que nem pertence ao QZP ao qual estou vinculada com nomeação definitiva, vou e não bufo! O que me vale é que Alcácer é assim a modos que lindo de morrer!
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sexta-feira, março 13, 2009
Eu não tenho um C3, tenho uma daquelas carrinhas que levam tudo ao molho e fé em Deus....
Ontem o Sol fez-me lembrar que ainda não tinha feito as compras para a horta. Fui ter com a presidente do CE e pedi autorização para comprar terra ao que fui prontamente atendida.
Hoje fui comprá-la e trouxe:
- 6 sacos de 70 litros de bosta de cavalo;
- 6 sacos de 70 litros de terra adubada, com adubo biológico, claro;
- 3 videiras.
Felizmente lembrei-me a tempo da aventura que foi o transporte destes pesos no ano anterior e dividi a carga por duas vezes....
Hoje fui comprá-la e trouxe:
- 6 sacos de 70 litros de bosta de cavalo;
- 6 sacos de 70 litros de terra adubada, com adubo biológico, claro;
- 3 videiras.
Felizmente lembrei-me a tempo da aventura que foi o transporte destes pesos no ano anterior e dividi a carga por duas vezes....
quarta-feira, março 11, 2009
Esta recebi-a por mail mas quem conheça um bocadinho o dialecto do Trróino, parte-se a rir com isto. Eu adorei!
Estórria do Setubalense (Áua soçe ná pai pó nosso dialete)
Labutes, a cidade onde ê nasci têm o dialéte más benito de todo o Perrtegal.
Temes uma data de bairres em que se fálã dialétes diferrentes. O nosse clube é o VItÓrria, que na é grrande, é enorrme! Ma depos o rai dos jegadorres ficãn todes à babuje e na há mei de marrcá gôles. O pove vai tode verr os jogues e há uma clác que grrita "VAMES EMBORRA VITÓRRIA!", mas norrmalmente depois só batem do bombe trrês vezes. Se a mei dum jogue porr acaze óvérr perrada, o prrimeirro a levarr é o arróles. Fica logo arrepêze de terr aberrte a bocã!
- AúA! Apá Sóce!
Em miúdes arranjãn-se amigues nas turrmas do cicle, a quemerr rabeçadinhes e rájás , a jegarr ó begalhe - (MARRALHAS!!) - e ó piã; a brrincárr co bichaninhas e bufas de lobe do Carrnaval.
Com dezasseis anes arranjam uma bessiclete a motorr paírr pó liceu. Mais tarrde o pessoal quenhéce-se nos balhes das escolas e já na se deslarrga. As gajinhas começem a temárr a pírrela.
Já depois dos trrinta, tudo com grrande cafetêrras e já cáse sen saguentarr denpé, a atrravesárr o Abusrrde e a verr as vistas, como se tivesse a andarr de ferribote, pa trrás e pá frrente, tipo fega, de volta das solteirronas à caça de bêbades. (ajuntãn-se a sorrte grrande e a terrminação)
Lá em Labutes temos inemigues morrtais: os cagalêtes de Sesimbra e os Carraméles de Palmela. São aqueles que dizem a todágente que mórram em Setúbal, cando verrdade são dos arrebáldes. Quando nos encontrrames faz semprre faíscã e há semprre alguém a atiçarr pándarr à mócáda - enhagórra!
Todá gente que lá vai pensa que só se come chôque frrite, carrapaus e sarrdinha.
Sabem o que é uma Esquilhã? Um charre do alte? umas irrozes? uns encharroques? Têm que irr Àalóta!
Apanha-se a caminéte nos Béles, que à noite tá chei de gajinhas enquelhidas de frrio áborrdarr os carres. Os carres parrem e fiquem ali a empacharr, a discutirr quantes marréis são, porrque são fómícas. O pessoal tem mede de se espatarr, mas nunca desólhã e conduz com cuidade.
A nha terra é a má linda e não há em lade nenhum um ri azul igual ó meu! (e na me venhem com essa estórria de marrgem sul, que nós têmes o nosse prróprrio rio e nã prrecizames do rio de ninguéin parra nos lecalizarrmes!).
Estórria do Setubalense (Áua soçe ná pai pó nosso dialete)
Labutes, a cidade onde ê nasci têm o dialéte más benito de todo o Perrtegal.
Temes uma data de bairres em que se fálã dialétes diferrentes. O nosse clube é o VItÓrria, que na é grrande, é enorrme! Ma depos o rai dos jegadorres ficãn todes à babuje e na há mei de marrcá gôles. O pove vai tode verr os jogues e há uma clác que grrita "VAMES EMBORRA VITÓRRIA!", mas norrmalmente depois só batem do bombe trrês vezes. Se a mei dum jogue porr acaze óvérr perrada, o prrimeirro a levarr é o arróles. Fica logo arrepêze de terr aberrte a bocã!
- AúA! Apá Sóce!
Em miúdes arranjãn-se amigues nas turrmas do cicle, a quemerr rabeçadinhes e rájás , a jegarr ó begalhe - (MARRALHAS!!) - e ó piã; a brrincárr co bichaninhas e bufas de lobe do Carrnaval.
Com dezasseis anes arranjam uma bessiclete a motorr paírr pó liceu. Mais tarrde o pessoal quenhéce-se nos balhes das escolas e já na se deslarrga. As gajinhas começem a temárr a pírrela.
Já depois dos trrinta, tudo com grrande cafetêrras e já cáse sen saguentarr denpé, a atrravesárr o Abusrrde e a verr as vistas, como se tivesse a andarr de ferribote, pa trrás e pá frrente, tipo fega, de volta das solteirronas à caça de bêbades. (ajuntãn-se a sorrte grrande e a terrminação)
Lá em Labutes temos inemigues morrtais: os cagalêtes de Sesimbra e os Carraméles de Palmela. São aqueles que dizem a todágente que mórram em Setúbal, cando verrdade são dos arrebáldes. Quando nos encontrrames faz semprre faíscã e há semprre alguém a atiçarr pándarr à mócáda - enhagórra!
Todá gente que lá vai pensa que só se come chôque frrite, carrapaus e sarrdinha.
Sabem o que é uma Esquilhã? Um charre do alte? umas irrozes? uns encharroques? Têm que irr Àalóta!
Apanha-se a caminéte nos Béles, que à noite tá chei de gajinhas enquelhidas de frrio áborrdarr os carres. Os carres parrem e fiquem ali a empacharr, a discutirr quantes marréis são, porrque são fómícas. O pessoal tem mede de se espatarr, mas nunca desólhã e conduz com cuidade.
A nha terra é a má linda e não há em lade nenhum um ri azul igual ó meu! (e na me venhem com essa estórria de marrgem sul, que nós têmes o nosse prróprrio rio e nã prrecizames do rio de ninguéin parra nos lecalizarrmes!).
segunda-feira, março 09, 2009
Estou numa de Pablo....
El Enemigo Brutal
El enemigo brutal
Nos pone fuego a la casa.
El sable la calle arrasa,
A la luna tropical.
Pocos salieron ilesos
Del sable del español.
La calle, al salir el sol,
Era un reguero de sesos.
Pasa, entre balas, un coche,
Entran, llorando, a una muerta,
Llama una mano a la puerta
En lo negro de la noche.
No hay bala que no taladre
El portón, y la mujer
Que llama, me ha dado el ser:
Me viene a buscar mi madre.
A la boca de la muerte,
Los valientes habaneros
Se quitaron los sombreros
Ante la matrona fuerte.
Y después que nos besamos
Como dos locos, me dijo:
¡vamos pronto, vamos hijo.
La niña está sola, vamos!
Yolanda
Esto no puede ser no mas que una cancion
Quisiera fuera una declaracion de amor
Romantica sin reparar en formas tales
Que ponga freno a lo que siento ahora a raudales
Te amo
Te amo
Eternamente te amo
Si me faltaras no voy a morirme
Si he de morir quiero que sea contigo
Mi soledad se siente acompañada
Por eso a veces se que necesito
Tu mano
Tu mano
Eternamente tu mano
Cuando te vi sabia que era cierto
Este temor de hallarme descubierto
Tu me desnudas con siete razones
Me abres el pecho siempre que me colmas
De amores
De amores
Eternamente de amores
Si alguna vez me siento derrotado
Renuncio a ver el sol cada mañana
Rezando el credo que me has enseñado
Miro tu cara y digo en la ventana
Yolanda
Yolanda
Eternamente Yolanda
Yolanda
Eternamente Yolanda
Eternamente Yolanda
El enemigo brutal
Nos pone fuego a la casa.
El sable la calle arrasa,
A la luna tropical.
Pocos salieron ilesos
Del sable del español.
La calle, al salir el sol,
Era un reguero de sesos.
Pasa, entre balas, un coche,
Entran, llorando, a una muerta,
Llama una mano a la puerta
En lo negro de la noche.
No hay bala que no taladre
El portón, y la mujer
Que llama, me ha dado el ser:
Me viene a buscar mi madre.
A la boca de la muerte,
Los valientes habaneros
Se quitaron los sombreros
Ante la matrona fuerte.
Y después que nos besamos
Como dos locos, me dijo:
¡vamos pronto, vamos hijo.
La niña está sola, vamos!
Yolanda
Esto no puede ser no mas que una cancion
Quisiera fuera una declaracion de amor
Romantica sin reparar en formas tales
Que ponga freno a lo que siento ahora a raudales
Te amo
Te amo
Eternamente te amo
Si me faltaras no voy a morirme
Si he de morir quiero que sea contigo
Mi soledad se siente acompañada
Por eso a veces se que necesito
Tu mano
Tu mano
Eternamente tu mano
Cuando te vi sabia que era cierto
Este temor de hallarme descubierto
Tu me desnudas con siete razones
Me abres el pecho siempre que me colmas
De amores
De amores
Eternamente de amores
Si alguna vez me siento derrotado
Renuncio a ver el sol cada mañana
Rezando el credo que me has enseñado
Miro tu cara y digo en la ventana
Yolanda
Yolanda
Eternamente Yolanda
Yolanda
Eternamente Yolanda
Eternamente Yolanda
sábado, março 07, 2009
Oh, avó...
.... diz-me lá a xélio....
-O que é que queres saber?
- Tu és mesmo a mãe da minha mãe, a xélio?
-Sou, Carlota, sou a mãe da tua mãe e dos irmãos dela.
- mmhhhh....
-Diz lá, Carlota o que foi?
- Eu agola já pelcebi. A mãe é minha mãe polque é muito glande e muito alta e eu xou baixinha e pequenina e, pol ixo é que xou a filha dela, mas quando as mães ficam avós, ficam mais pequeninas do que as filhas delas.
-O que é que queres saber?
- Tu és mesmo a mãe da minha mãe, a xélio?
-Sou, Carlota, sou a mãe da tua mãe e dos irmãos dela.
- mmhhhh....
-Diz lá, Carlota o que foi?
- Eu agola já pelcebi. A mãe é minha mãe polque é muito glande e muito alta e eu xou baixinha e pequenina e, pol ixo é que xou a filha dela, mas quando as mães ficam avós, ficam mais pequeninas do que as filhas delas.
161, noves fora oito!
O Pedro pôs-me na lista para:
1 - Agarrar o livro mais próximo
2 - Abrir na pág. 161
3 - Procurar a quinta frase completa
4 - Colocar a frase no blog
5 - Indicar 5 pessoas para continuar a tarefa
O livro: Ah, Apanhei-te! de Martin Gardner
A 5ª frase da página 161: "... "O princípio da razão insuficiente", que o economista John Maynard Keynes rebaptizou como "princípio da indiferença" no seu famoso Treatise on Probability, pode ser enunciado da seguinte forma: se não tivermos razões fortes para pensarmos que algo é verdadeiro ou falso, devemos atribuir iguais probabilidades a cada valor lógico...."
Os cinco:
1. Cenoura
2. Ana
3. Patrícia
4. Isabel
5. Gina
1 - Agarrar o livro mais próximo
2 - Abrir na pág. 161
3 - Procurar a quinta frase completa
4 - Colocar a frase no blog
5 - Indicar 5 pessoas para continuar a tarefa
O livro: Ah, Apanhei-te! de Martin Gardner
A 5ª frase da página 161: "... "O princípio da razão insuficiente", que o economista John Maynard Keynes rebaptizou como "princípio da indiferença" no seu famoso Treatise on Probability, pode ser enunciado da seguinte forma: se não tivermos razões fortes para pensarmos que algo é verdadeiro ou falso, devemos atribuir iguais probabilidades a cada valor lógico...."
Os cinco:
1. Cenoura
2. Ana
3. Patrícia
4. Isabel
5. Gina
sexta-feira, março 06, 2009
Coffeeeeeeee....
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