Crónica de Opinião
por Demétrio Alves
(Engenheiro)
À Pá Sosse Quèé Iste?
De gente amiga recebi através de e-mail a notável peça que convosco quero partilhar. Trata-se de um texto feito por setubalense de gema que, no seu castiço jargão, critica as edificações em curso no futuro Parque Urbano de Albarquel. Baseia-se o criticante em fotografias que lhe suportam o texto, porventura tiradas a partir de uma embarcação de pesca ou recreio.
Por mim terei que enfiar a carapuça, ou seja, sinto que também sou responsável por alguma parte da substância criticada, embora discorde naquilo que tem a ver com os imóveis edificados no ex-parque de campismo. De facto, até me parece que o futuro espaço público poderá ser um valor acrescentado para Setúbal quando estiver acabado.
O objectivo, ao mostrar-vos o escrito, é dar-vos conta do pitoresco vernáculo setubalense, e do grande criticismo subjacente. Aliás, por vezes excessivo e potenciador de imobilismos.
Então aqui vai:
“À Pá Sosse tirrarrem as Raloutes du Parrque de Campissme parra porrem esta merrda de barracass?
Quem é que foi o vase de merrda que fez o Projete das Barracass pá?
Ainda porre cima serrem feitas du pladurre com uma janelas tam grandes que nemm se vê o marre.
Á Pá. Esta merrda é quéé a poles?
Querre dizerre, primerro fazerrem aquela merrda do Porretigue da Luísa Todi parra espectacles que ainda na vi nenhum, gastarrem um milhão de contes no Porretigue, agorra tarrem a gastarre uma porrada de dinherre a fazerr os acesses ao antigue parrque de campisme e quande um gaje chega à borrda d’água tem lá aquela merrda das barracass.
À Pá, os gajes que estão a fazerre aquilo merreciam erra com um rabo da rraia pu cú acima”
Então, digam lá, o Bocage poderia ser diferente daquilo que foi?
http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=9677
por Demétrio Alves
(Engenheiro)
À Pá Sosse Quèé Iste?
De gente amiga recebi através de e-mail a notável peça que convosco quero partilhar. Trata-se de um texto feito por setubalense de gema que, no seu castiço jargão, critica as edificações em curso no futuro Parque Urbano de Albarquel. Baseia-se o criticante em fotografias que lhe suportam o texto, porventura tiradas a partir de uma embarcação de pesca ou recreio.
Por mim terei que enfiar a carapuça, ou seja, sinto que também sou responsável por alguma parte da substância criticada, embora discorde naquilo que tem a ver com os imóveis edificados no ex-parque de campismo. De facto, até me parece que o futuro espaço público poderá ser um valor acrescentado para Setúbal quando estiver acabado.
O objectivo, ao mostrar-vos o escrito, é dar-vos conta do pitoresco vernáculo setubalense, e do grande criticismo subjacente. Aliás, por vezes excessivo e potenciador de imobilismos.
Então aqui vai:
“À Pá Sosse tirrarrem as Raloutes du Parrque de Campissme parra porrem esta merrda de barracass?
Quem é que foi o vase de merrda que fez o Projete das Barracass pá?
Ainda porre cima serrem feitas du pladurre com uma janelas tam grandes que nemm se vê o marre.
Á Pá. Esta merrda é quéé a poles?
Querre dizerre, primerro fazerrem aquela merrda do Porretigue da Luísa Todi parra espectacles que ainda na vi nenhum, gastarrem um milhão de contes no Porretigue, agorra tarrem a gastarre uma porrada de dinherre a fazerr os acesses ao antigue parrque de campisme e quande um gaje chega à borrda d’água tem lá aquela merrda das barracass.
À Pá, os gajes que estão a fazerre aquilo merreciam erra com um rabo da rraia pu cú acima”
Então, digam lá, o Bocage poderia ser diferente daquilo que foi?
http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=9677
1 comentário:
um rrabo de rraia?!! Livra!
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