E podia ser para tanta gente....

mas hoje é mesmo a pensar na queijinha.

Ainda estou a processar....

.... a reacção do aluno do 10º ano ao preencher a ficha de dados, igual ou muito semelhante à que sempre se fez em todo o lado.

Aluno: - Morada? Mas eu não sei a minha morada!!!.... Nome da mãe? Professora, posso só pôr o apelido? Eu não sei o nome da minha mãe!

Eu: - Mas tu não vives com a tua mãe?

Aluno: - Vivo, mas chamo-lhe sempre mãe.

Quinze anos, esta criaturinha tem quinze anos e não sabe nem o nome da mãe, nem onde mora, será possível? Não, também não tem necessidades educativas especiais. Ao que isto chegou. Estamos a torná-los uns acéfalos, dependentes da geração anterior até para preencher uma porcaria de um questionário. Que dor de alma.

Ponham esta gente a ler desde pequenino, obriguem-nos a pensar, a memorizar coisas, façam jogos caramba, que a jogar aprende-se. Trabalhem os cérebros destas criaturinhas desde que nascem que isto está a tornar-se deveras preocupante.

Pasme-se!!!....

E não é que agora quando há pelo menos um aluno estrangeiro que vem através do programa Erasmus, as aulas passam obrigatoriamente a ser dadas em inglês?
Fico parva com este sistema que teima em anular os alunos portugueses.

E é tão bom....

juntarmos a família para um dia de reencontros....

Um cheirinho das conversas e da cor da água só para guardar na memória os acontecimentos deste dia tão bem passado.

Hope....

Saíram as colocações finalmente e eu fiquei na Escola Secundária de Palmela. Foi a minha primeira escolha porque gostei muito de lá estar no ano passado. Trabalha-se muito bem com um grupo disponível, coeso e agradável, num ambiente de calma e descontracção. O local é maravilhoso, adoro a vista e o ar fresco que podemos ter a cada intervalo. A distância é a suficiente para não ter os alunos à porta de casa e ao mesmo tempo para não estar longe dos miúdos e da Mami. Enfim, tudo aponta para que os próximos quatro anos possam ser de esperança de uma vida sem grandes complicações....