... e apesar de todas as contrariedades por que a minha vida tem passado ultimamente, eu não consigo passar sem pregar uma daquelas minhas petas, inofensivas, que não atam, nem desatam, nem fazem mal a ninguém. Ora cá vai:
Terça-feira à noite. Dia de carnaval. Carro do Rui5
Protagonistas: Rui5, Valta, Loca, 2 cromos (marido e mulher) que fomos buscar ao aeroporto.
Preâmbulo: O aparelhómetro da via verde não está colado no vidro porque o R5 mudou de carro e ainda não esteve para o colar.
R5 conduz o carro, Valta vai no banco da frente porque mede quase dois metros e não cabe no banco de trás. Loca e os dois cromos vão atrás, apertadinhos, entre sacos, saquinhos, guarda-chuvas, vinho da Madeira, bolo de mel e outras coisas que sairam daquele aeroporto.
Aproxima-se a primeira passagem pelas portagens.
Loca: Valta, pega no aparelhinho e põe no vidro.
Valta: Já está na mão, não sejas acelerada.
Loca (virando-se para a croma): Aquilo é um brinquedo da Carlota que nós arranjámos para não pagar portagem.
Croma: Ai é?
Loca, Valta e R5: Riem-se a bandeiras despregadas.
Cromo - Saltam-lhe pontos de interrogação da testa, durante muito tempo, mantém-se na dele e nada pergunta.
Loca, em pensamentos: (Que pena ter-me esquecido do meu Moleskine, dava uma bela banda desenhada).
Aproxima-se a segunda passagem pelas portagens, Loca exibe um sorriso de três lacinhos (na família dos Brunos, os sorrisos de orelha a orelha, dão três voltas completas ao crâneo e fazem três lacinhos no alto da cabeça).
Loca (virando-se novamente para a croma): Sabes? Aquilo é uma daquelas caixinhas que põem nas barrigas das bonecas para cantarem. Eu tirei de uma das bonecas da Carlota e dei ao R5.
Croma: Ai é? Que giro, e funciona.
R5, Valta e Loca: Gargalhada sonora.
Croma: As coisas que vocês descobrem...
Escusado será dizer que os cromos têm mais de quarenta anos, qualquer um dos dois. Escusado será dizer que eu achava que destas já só pensava conseguir pregar a miúdos mas, olha, afinal, ainda resultam com adultos.
Terça-feira à noite. Dia de carnaval. Carro do Rui5
Protagonistas: Rui5, Valta, Loca, 2 cromos (marido e mulher) que fomos buscar ao aeroporto.
Preâmbulo: O aparelhómetro da via verde não está colado no vidro porque o R5 mudou de carro e ainda não esteve para o colar.
R5 conduz o carro, Valta vai no banco da frente porque mede quase dois metros e não cabe no banco de trás. Loca e os dois cromos vão atrás, apertadinhos, entre sacos, saquinhos, guarda-chuvas, vinho da Madeira, bolo de mel e outras coisas que sairam daquele aeroporto.
Aproxima-se a primeira passagem pelas portagens.
Loca: Valta, pega no aparelhinho e põe no vidro.
Valta: Já está na mão, não sejas acelerada.
Loca (virando-se para a croma): Aquilo é um brinquedo da Carlota que nós arranjámos para não pagar portagem.
Croma: Ai é?
Loca, Valta e R5: Riem-se a bandeiras despregadas.
Cromo - Saltam-lhe pontos de interrogação da testa, durante muito tempo, mantém-se na dele e nada pergunta.
Loca, em pensamentos: (Que pena ter-me esquecido do meu Moleskine, dava uma bela banda desenhada).
Aproxima-se a segunda passagem pelas portagens, Loca exibe um sorriso de três lacinhos (na família dos Brunos, os sorrisos de orelha a orelha, dão três voltas completas ao crâneo e fazem três lacinhos no alto da cabeça).
Loca (virando-se novamente para a croma): Sabes? Aquilo é uma daquelas caixinhas que põem nas barrigas das bonecas para cantarem. Eu tirei de uma das bonecas da Carlota e dei ao R5.
Croma: Ai é? Que giro, e funciona.
R5, Valta e Loca: Gargalhada sonora.
Croma: As coisas que vocês descobrem...
Escusado será dizer que os cromos têm mais de quarenta anos, qualquer um dos dois. Escusado será dizer que eu achava que destas já só pensava conseguir pregar a miúdos mas, olha, afinal, ainda resultam com adultos.